Alunos de escola estadual são roubados na hora da saída em Taboão
Os alunos que estudam no período noturno, da escola estadual Almir Pereira Bahia Reverendo, localizado na Avenida Ibirama, no bairro Santo Onofre em Taboão da Serra convivem com o medo de serem assaltados na hora da saída. Diversos deles já tiveram seus tênis, bolsas, carteiras, blusas e celulares roubados em sua maioria por motoqueiros e em poucos casos, por criminosos a pé.De acordo com funcionários da unidade de ensino, que não quiseram se identificar, a rua da escola conta com pouca iluminação, o que facilita a ação dos criminosos. Informações extra-oficiais indicam que os alunos estão com medo de possíveis arrastões, uma vez, que boatos de que eles aconteceriam, já chegou ao ouvido deles.
O Jornal na Net apurou que os alunos pretendem organizar um abaixo assinado para pedir mais policiamento e se reunirem para realizar uma manifestação com o mesmo viés dos alunos, funcionários e comunidade da escola Edgar Francisco no bairro Guaciara – relembre aqui. Que também foram à Câmara, na última terça, para reivindicar (aqui).
Além disso, eles também querem incorporar nas reivindicações a sala de informática que já tem o espaço garantido e funcionários contratados, mas os computadores até o momento não chegaram.
Funcionários informaram à reportagem que os assaltos no 1º bimestre era mais constante. “Os assaltantes pegavam os alunos de surpresa. Agora, eles estão mais atentos e só andam em grupos, além de não ficarem muito tempo do lado de fora da escola, quando termina as aulas”, contaram.
De acordo com os funcionários a diretora chama a polícia, mas os policiais não insistem nas rondas escolares, uma vez que não conseguem dar conta no policiamento de todas as escolas, por falta de viaturas, segundo elas. “Mas todas as vezes que os chamamos, eles vêm”, finalizaram.
Não é de hoje que os moradores reclamam da insegurança crescente em Taboão. As estatísticas recentes divulgadas pelo governo do Estado comprovando o crescimento da violência mostrou o que a população já vinha sentindo na pele há meses: a falta de segurança, veja aqui.
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