Funcionários públicos de Taboão fecham BR por reajuste salarial, trânsito vira caos

Por Sandra Pereira | 13/06/2014

Os funcionários públicos de Taboão da Serra que estão em greve desde o dia 6 cobrando reajuste salarial,  vale transporte e várias reivindicações mantiveram a rodovia Régis Bittencourt fechada por mais de 3 horas nesta sexta-feira, 13. A rodovia foi desbloqueada após negociação com a Polícia Rodoviária Federal, segundo a qual o ato gerou congestionamento superior a 3 km. Os servidores desocuparam a via e seguiram em marcha para a prefeitura na expectativa de serem recebidos pelo prefeito. A categoria está  há 18 anos sem reajuste salarial. A adesão ao movimento grevista ainda é baixa, mas as lideranças do funcionalismo prometem não arrefecer a mobilização. Veja fotos da manifestação  aqui.

Os grevistas reivindicam reajuste imediato de 40%, vale transporte, vale alimentação compatível com o valor de uma cesta básica de R$ 500,00, revisão do plano de careira do magistério, devolução do quinquênio e sexta parte dos professores retirados em 2010, evolução horizontal e vertical imediata, licença para acompanhamento de terceiros, transformação das ADIs em PDIs (professor de desenvolvimento infantil), redução da jornada das ADEs (assistente de desenvolvimento escolar) para 6h sem redução de salário, redução da jornada das auxiliares de classe para 6h sem redução de salário e regularização da situação das mesmas que estão assumindo salas sozinhas, sobretudo nas EMIs e plano de saúde.

"Aproximadamente 80 pessoas fecharam a BR em torno de 3 horas. Nós viemos com um efetivo de aproximadamente 20 policiais viemos para desobstruir a rodovia e liberar o tráfego", disse Paulo Brito negociador da PRF.  

O protesto dos servidores provocou um gigantesco congestionamento nos dois sentidos da rodovia Régis Bittencourt.  O trânsito ficou infernal em Taboão da Serra desde antes do meio dia até o meio da tarde. 

Passava das 15 horas quando o trânsito foi liberado na BR e os manifestantes voltaram para a frente da prefeitura.  Muitos pedestres e motoristas xingavam os grevistas inconformados com o caos que tomou conta da região central.

Ao microfone os líderes do movimento se esforçavam para explicar as razões da manifestação e garantir a apoio popular. Muitos deles se mostraram incomodados com os xingamentos e ainda tentavam argumentar com quem passava e expressava estar contrário ao movimento grevista. Muita gente dos ônibus e seguiu a pé para casa ou outros destinos.

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