Professores e funcionários públicos de Taboão fazem ato durante greve

10/06/2014

Um grupo de professores ADIs, ADEs e funcionários públicos em greve desde a última segunda-feira, 6, realizaram uma passeata até a prefeitura de Taboão na manhã desta segunda feira, 09. Eles cobravam a retomada das negociações de aumento, melhorias nas condições de trabalho e ampla pauta. A educação seria a categoria que mais aderiu a paralisação. Segundo os organizadores mais de 50 escolas já estão representadas na greve.  

Os grevistas  reivindicam reajuste imediato de 40%, vale transporte, vale alimentação compatível com o valor de uma cesta básica de R$ 500,00, revisão do plano de careira do magistério, devolução do qüinqüênio e sexta parte dos professores retirados em 2010, evolução horizontal e vertical imediata, licença para acompanhamento de terceiros, transformação das ADIs em PDIs (professor de desenvolvimento infantil), redução da jornada das ADEs (assistente de desenvolvimento escolar) para 6 hs sem redução de salário, redução da jornada das auxiliares de classe para 6hs sem redução de salário e regularização da situação das mesmas que estão assumindo salas sozinhas, sobretudo nas EMIs e plano de saúde. 

Por volta das 06h30 da manhã os grevistas se posicionaram em frente ao almoxarifado central (Usina) para pedir apoio aos demais funcionários públicos. Entregando cartas abertas, adesivos de greve, faixas com palavras de ordem e um carro de som os manifestantes realizaram a concentração pelo local. 

Por volta das 09 da manhã o grupo saiu em passeata pela Estrada de São Francisco, e avenida José Maciel, acompanhados de perto por homens da GCM e PM. O trânsito ficou complicado nas imediações, durante a caminhada os grevistas paravam em frente a EMIs e EMEs e pediam adesão a greve. 

Uma comissão dos grevistas foi montada para tentar conversar com o prefeito mas não foram recebidos, segundo o comando de greve nesta terça-feira, 10 os servidores vão ficar acampados em frente a prefeitura até que o prefeito Fernando Fernandes os receba. À imprensa o prefeito disse que o movimento é político e anteriormente descumpriu acordo feito com uma comissão de representantes da educação. 

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