Paralisação do transporte público afeta cidades da região
Os pontos de Taboão da Serra amanheceram cheios de passageiros tentando chegar ao trabalho, escola ou outros destinos, nesta quarta-feira, 21, depois que os coletivos da empresa Pirajuçara, responsável transporte municipal deixaram de circular. Os usuários do transporte público que moram nas cidades de Taboão da Serra, Embu das Artes e Itapecerica foram prejudicados com a paralisação do transporte público na capital que aconteceu durante a tarde e noite da terça-feira, 20.
O caos se instalou no trânsito. Foi preciso muita paciência para encarar horas de congestionamento em razão do protesto e paralisação promovidos por integrantes do Sindicato dos Motoristas de São Paulo que fazem oposição a atual diretoria.
Informações obtidas pelo Jornal na Net apontam que em várias garagens os motoristas e cobradores foram impedidos de trabalhar e acabaram engrossando a paralisação.
Após um dia de caos no trânsito e no transporte público de São Paulo, a quarta-feira (21) começou problemática para quem precisa de ônibus para ir trabalhar. Pelo menos cinco empresas mantiveram a paralisação iniciada na terça 20.
O presidente do Sindmotoristas (Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano), José Valdevan Noventa, estima que cerca de 1.200 ônibus (8% da frota total da cidade) estejam parados nesta manhã. Segundo ele, a paralisação não tem previsão para terminar e é realizada por opositores do sindicato. A SPTrans não confirma o número.
Veículos das companhias Gato Preto, Santa Brigida, Sambaíba, Via Sul (todas nas zonas norte, noroeste e oeste) e VIP (na zona sul) não deixaram as garagens. Ônibus da viação Campo Belo, que havia aderido ao movimento, voltaram a circular às 5h40, de acordo com a SPTrans.