Ministro assina convênio que garante obras do Parque da Várzea e viabiliza Unifesp no Embu
Ministro assina convênio do Parque da Várzea no Embu
Por Sandra Pereira | 11/06/2010
A assinatura do convênio de liberação de R$ 8 milhões para o Parque da Várzea do Embu-Mirim levou lideranças de todas as cidades da região até o Parque do Rizzo, em Embu das Artes, nesta sexta-feira, 11. O Ministro do Turismo Luiz Barreto sacramentou o desejo de toda a região ao assinar o documento e entregá-lo nas mãos do prefeito de Embu das Artes, Chico Brito.
O recurso será investido na parte de infraestrutura do Parque, no local onde será instalado o Campus da Universidade Federal que vai atender toda a região. Quase 2 mil pessoas entre prefeitos, vereadores, lideranças, representantes de entidades como o Conisud, Aversud, a ACE, Acise, Ongs e igrejas participaram da mobilização. A licitação será aberta ainda esse mês e as obras terão início ainda esse ano.
“Não só o Embu, mas toda a região vai ser favorecida com esse grande equipamento que é o Parque da Várzea onde vai funcionar também a Universidade Federal”, observou o Ministro Luiz Barreto. “Essa região vai registrar um amplo desenvolvimento a partir desses investimentos”, completou.
O ministro lembrou que o Parque vai funcionar numa área maior do que o do Ibirapuera e vai trazer melhorias na qualidade de vida de todos os moradores da região. Luiz Barreto destacou que sem a parceria entre vereadores, prefeitos e representantes da sociedade civil organizada não seria possível garantir o Parque e nem a Universidade Federal.
Os R$ 8 milhões serão destinados à primeira etapa das obras de infraestrutura do Parque da Várzea do Embu-Mirim. Para o Prefeito Chico Brito o apoio do governo federal e a união das cidades de toda a região garantiu a realização do sonho de ter o Parque da Várzea e dentro dele a Universidade Federal.
“A Universidade Federal será o primeiro Campus diferenciado da Unifesp. Quem passar no vestibular terá a oportunidade de estudar em uma grande universidade, quem não completou a idade para estudar, poderá aproveitar o parque que ficará aberto para quem quiser visitar”, enfatizou. “Esse sonho que sempre tivemos é daquela criança que mora no Parque Paraíso em Itapecerica, aquele morador simples que sempre sonhou com um ensino de qualidade”, explicou Chico Brito.
Segundo ele, o primeiro prédio será construído em parceria pelas prefeituras e terá capacidade para 1.200 alunos. “O Embu vai arcar com 70% da obra o restante será dividido entre as outras cinco prefeituras do Conisud. O custo total da obra da Universidade é de R$ 6 milhões”, afirmou.
O evento contou com a presença dos prefeitos de Embu Chico Brito, a prefeita interina de Taboão, Márcia Regina, Jorge Costa, de Itapecerica, Cida Maschio, de Juquitiba, Capitão Lenner, de São Lourenço da Serra, Clodoaldo Leite, de Embu-Guaçu, Sandra Kenndey, prefeita de Registro, além de vereadores, representantes da sociedade civil organizada, ONGs, movimentos sociais, líderes religiosos e deputados os João Paulo, Enio Tatto, Gilmar Tatto e Carlos Zarattini, Devanir Ribeiro. Os ex-prefeitos de Embu Geraldo Cruz e o primeiro prefeito Annis Neme também prestigiaram o evento.
O Líder da bancada paulista federal Devanir Ribeiro ressaltou que a conquista é fruto da união da bancada paulista. “Foi preciso um presidente que não teve oportunidade de chegar na Universidade para implantar uma na região. Com essa conquista posso dizer que ganhei o meu mandato”, afirmou Devanir
O presidente da Aversud, vereador Wagner Eckstein, ressaltou que a conquista vai beneficiar e promover o desenvolvimento de toda a região.
A Unifesp da região será construída dentro do Parque da Várzea uma área de 1,6 milhões de m². O local é privilegiado, pois está na convergência do trecho oeste do Rodoanel – que dá acesso às rodovias dos Bandeirantes, Anhanguera, Castelo Branco e Raposo Tavares - e da Rodovia Régis Bittencourt (BR 116). Essas rodovias permitem o acesso aos municípios da região metropolitana de São Paulo, aos 24 municípios do Vale do Ribeira, ao litoral, às cidades do sul do país – como Paraná - e também, da Zona Sul de São Paulo.
A construção do parque evitará a ocupação da várzea do rio Embu-Mirim garantindo sua preservação e também, um espaço público que atenderá uma região desproporcionalmente atendida por esse tipo de equipamento.
Texto: Karen Santiago e Sandra Pereira