Moradores de Itapecerica da Serra reclamam de instalação de radares na cidade
A semana começou com vários posts de itapecericanos reclamando da instalação de radares na cidade. De acordo com moradores foi instalado um equipamento na Avenida Niterói, Parque Paraíso, com a velocidade máxima de 40 km/h. Em contato com o Secretário de Trânsito e Transporte, foi informado para o Jornal na Net que os equipamentos foram colocados devido a frota intensa de caminhões e carros na região.
Cleber Bernardes afirmou que a instalação dos radares é com o intuito de diminuir acidentes e melhorar o trânsito da cidade. Além da Avenida Niterói a rua 13 de maio também possui o equipamento, para quem vai sentido Santo Amaro.
“Duas vezes por mês temos que trocar o guard rail da rua próximo ao colégio Arco Íris, devido aos acidentes”, afirmou o secretário.
Alguns moradores de Itapecerica da Serra mostraram-se contra os radares e criticaram a prefeitura sobre a instalação.
“Primeiro cuidem de melhorar esta Avenida, depois disso vocês terão o direito de colocarem Radares, barreiras, lombadas, guardas e polícia. Que coisa indignante, parece que só estão pensando em fazer dinheiro, arrumem primeiro e depois disso tem o direito exigirem alguma coisa”, disse um morador em um grupo do facebook.
De acordo com Cléber Bernardes, a cidade não aumentou o número de radares, apenas readequou os lugares que estavam instalados. Os novos pontos são os que têm mais relatos de acidentes e trânsito de caminhões e carros em alta velocidade.
“Existe um radar na rua da Plantita (casa de rações), perto da escola Arco-Íris e na Avenida Niterói. A ideia do radar não é arrecadar dinheiro e sim fazer com que os motoristas respeitem os limites de velocidade”, disse o secretário.
Sobre a Avenida Niterói, Cleber Bernardes afirmou que aquele local virou rota alternativa para caminhões e carros, causando acidentes na via. O secretário afirmou para o Jornal na Net que a escolha dos locais que os radares foram instalados é para maior conforto e segurança dos moradores e não arrecadar dinheiro da população.