Exposição Mulher Negra – Cultura e Protagonismo

A exposição itinerante Mulher Negra – Cultura e Protagonismo chegou a Embu das Artes e merece ser vista pela qualidade dos ensaios e proposta. Inicialmente, é apresentada no Centro Cultural Mestre Assis do Embu (largo 21 de Abril, 29, telefone 4781-4462), onde fica até 19/1, aberta diariamente, das 9h às 18h, para visitação. A partir do dia 20 de janeiro, a exposição terá temporada na Rodoviária Embu das Artes (avenida Elias Yazbek, 785, cruzamento com a avenida Jorge de Souza, telefone (11) 4241-8778). 

O projeto, segundo organizadores, é uma ação afirmativa, com o objetivo de valorizar o papel da mulher negra fazedora de cultura na sociedade, enquanto protagonista e não como coadjuvante. “A itinerância da exposição permite democratizar os bens culturais e tem como objetivo fortalecer a autoestima da população negra, em especial das meninas e mulheres negras, tendo como foco a mulher negra fazedora de cultura e protagonista.”

Na exposição, a mulher negra é referência e essa é uma das etapas do projeto. Para os organizadores da mostra, a mulher negra se enxerga, enquanto pertencente a uma descendência com características físicas peculiares, onde a mídia na grande maioria dos casos mostra meninas e jovens negras com padrão de beleza vigente. Portanto, o projeto tem o objetivo de desconstruir esse padrão e mostrar a beleza da mulher negra e a necessidade de conscientização de jovens e crianças quanto a sua negritude e seu valor social.

Promover a exposição buscando democratizar o acesso aos bens culturais; valorizar as comunidades tradicionais incentivando sua participação, valorizar e incluir grupos de cultura afro-brasileiros, com pouco espaço, em eventos públicos; quebrar paradigmas na abertura dos terreiros à população; desmistificar e promover troca de experiências socioculturais.

Participam da mostra, realizada com apoio do Governo da Cidade, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, com pesquisa e coordenação de Kátia Trindade, fotografias de Guilherme Griebler e curadoria de Celso Fonseca as seguintes mulheres:


Alessandra Rocha - yalorixá


Amanda Rocha - ekédi


Caçula Brito- artista popular


Carol Aniceto -cantora


Débora Marçal – bailarina|


Dilma de Melo Silva - professora


Jéssica Evangelista - bailarina


Karla Magalhães - coreógrafa


Lucia MaKena - bonequeira


Lucimeire Monteiro – arte-educadora


Maria Helena – Embaixatriz do Samba


Maria Trindade - cantora


Matilde Ribeiro - gestora


Nega Duda – cantora sambadeira


Raquel Trindade – folclorista e escritora


Rayane Ferraz - yalodé


Sonia Santos - ativista


Valéria Veloso - peruqueira

Prefeitura da Estância Turística de Embu das Artes

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