Musical une artistas de vários grupos da região

20/10/2013 | Outro autor

A única vez em que trupes taboanenses se uniram desta maneira foi em 1997, no surgimento da UTT (União Teatral Taboão). Com a dispersão da UTT a partir de 2005, o pessoal do teatro criou novos espaços ou se agregou a companhias já existentes, como foram os casos do Grupo Clariô e do Teatro Encena, respectivamente.

É visível nos artistas o prazer de voltarem a trabalhar juntos. “O projeto é resultado da ousadia de reunir a classe artística de Taboão da Serra. Todos entenderam a importância desse evento para fortalecer a Cultura, a expressão desse município tão rico em pessoas com valor artístico”, diz Abigail Wimer, diretora-geral d’O Homem de La Mancha.

Com participação de membros

Veteranos do palco

Taboão da Serra tem boa tradição teatral. Nessa cidade, em 1956, três anos antes da criação do município, surgiu a encenação ao ar livre da Paixão de Cristo, por iniciativa do padeiro Manoel da Nova, falecido em 2011.

Além do envolvimento direto de membros de 14 grupos teatrais neste musical em fase de montagem, a obra de Miguel de Cervantes também se manifesta na Cooperifa, nascida em Taboão da Serra no ano 2000. Todos os anos a entidade homenageia produtores e incentivadores da cultura com o troféu “Dom Quixote de La Perifa”.

Sucesso de público e de crítica

Nas mãos de Abigail Wimer, que assina a direção geral do musical em Taboão da Serra, a história não foi diferente. Em 2006 ela obteve a maior premiação do festival estadual de teatro sediado naquele ano em Tatuí (SP). “O texto é maravilhoso, e com o talento da orquestra regida pelo Maestro Edison Ferreira, ficou tudo melhor”, vibrou na época Abigail Wimer ao por na bagagem do seu grupo os prêmios de melhor espetáculo, iluminação, realização musical, melhor atriz, mérito de ator, cenografia, figurino, comunicação e direção.

O Homem de La Mancha