Manifestação para BR 116 em Taboão da Serra

Cerca de 500 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e do Movimento Periferia Ativa realizaram desde às 7h da manhã desta quarta-feira (19) protesto na Praça Nicola Vivilechio, no centro de Taboão da Serra. Eles chegaram a fechar a Francisco Morato nos dois sentidos em São Paulo e depois voltaram para a praça, por volta das 9h30. Em quatro horas de caminhada, eles foram até o Terminal Campo Limpo, que acabou não abrindo por precaução. Veja mais fotos aqui.

Comércios também fecharam as portas. Os manifestantes foram acompanhados por policiais militares durante todo o trajeto. O protesto seguiu tranquilo. O trânsito ficou muito complicado, com muitas filas de congestionamento. Moradores da cidade contaram ao Jornal que demoraram do centro de Taboão até os bairros cerca de 3 horas. O trafego também era difícil sentido São Paulo. Os manifestantes acabaram se dispersando, por volta das 11h30 e prometeram realizar um novo ato às 16h, mais uma vez na Praça Nicola Vivilechio, centro da cidade. 

Eles protestam com faixas e cartazes contra o preços das passagens, os gastos com a copa do mundo e pedem a ampliação dos investimentos públicos em saúde e educação. A manifestação segue tranquila. Os manifestantes acompanhados pela polícia militar pedem pela redução da tarifa, mais investimento em saúde, educação e qualidade de vida e "abaixam a tarifa e põe na conta da Fifa".  

A Rodovia Régis Bittencourt apresenta congestionamento nos dois sentidos, já somam 7 km de filas paradas. O trânsito já se estende até o Shopping Taboão. 

Taboão da Serra foi a primeira cidade onde ocorreram protestos pedindo redução das passagens. Poucos dias depois a prefeitura atendeu a reivindicação e baixou o preço das tarifas de R$ 3,30 para R$ 3.

O protesto desta quarta em Taboão da Serra é o terceiro de uma série marcado para acontecer nas cidades da região. Na última terça-feira (18) jovens, crianças e até professores de Itapecerica da Serra realizaram o segundo protesto contra o aumento da passagem e precariedade nos serviços públicos, entre eles saúde, educação, cultura e lazer - veja mais aqui.

O ato denominado de Agora a periferia de São Paulo também vai parar foi marcado para ocorrer em três locais simultaneamente e foi convocado por meio do Facebook. Neste momento a região da M'Boi Mirim e Anchieta, desde o Largo do Piraporinha também encontram-se bloqueadas pelos manifestantes. 

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