Vereadores cobram melhorias à EMTU e empresa Pirajuçara em Embu das Artes

09/06/2013

Os vereadores de Embu das Artes cobraram aos representantes das empresas EMTU (empresa metropolitana de transporte urbano) e Pirajuçara questões como a acessibilidade, transporte de idosos, demora de horários que os ônibus passam nos pontos e carência dos coletivos em audiência pública realizada na última quarta-feira (5) na Câmara Municipal da cidade. Algumas reivindicações foram respondidas, outras serão discutidas posteriormente em reunião na EMTU.

Na ocasião, Luiz Gustavo da EMTU sugeriu que uma comissão formada por vereadores marque uma data para irem até a empresa a fim de discutirem os principais pontos levantados por eles na audiência, entre eles fiscalização, contratos, custos, bilhetagem eletrônica, pontos de paradas e abrigos, novas linhas, avaliação das linhas atuais, ouvidoria, vistoria da frota, treinamento dos motoristas e acessibilidade. A proposta é que as reuniões durem duas horas.

O vereador Jabá afirmou que a carência dos ônibus em bairros da cidade ocasiona em aumento nos índices de violência, devido à demora que os coletivos passam nos pontos de ônibus. A demora é tanta, segundo ele, que moradores dos bairros Vila Isis Cristina, Jardim São Francisco, do Colégio e ruas como a Servidão e do Daí. “As pessoas precisam caminhar a pé até o ferro velho e o Pirajuçara”, frisou. João Leite pediu para que as empresas apresentassem as planilhas de custos.

Ney Santos questionou os representantes das empresas em relação ao controle dos motoristas que passam pelos pontos, deixando os idosos para trás e ainda quais são os procedimentos para aumentar o número de ônibus em algumas linhas. De acordo com ele um casal ficou no ponto de ônibus mais de 40 minutos e acabou sendo assaltado. “Tem muitos pontos perigosos e os moradores ficam esperando muito tempo”, afirmou.

Júlio Campanha levantou a questão dos ônibus lotados nos bairros dos jardins do Colégio, Santo Eduardo e da Luz. O vereador Edvânio pediu uma cópia de todos os itinerários feitos por cada linha. Gilson falou sobre a acessibilidade, assim como o presidente e vereador, Doda que afirmou que no bairro São Marcos, um cadeirante precisou ser carregado nos braços para dentro do ônibus, porque o elevador estava quebrado. 

O petista, Doda, questionou de quanto em quanto tempo é feita à adaptação das frotas. E ainda comentou sobre o valor da passagem. “O valor da passagem do Engenho Velho até o Hospital das Clínicas é mais barato, agora do Centro ao Campo Limpo é mais cara”.

Rogério Dardengo, gerente de operações da EMTU, afirmou que a vistoria e a manutenção dos elevadores são periódicas e sete tipos deles compõem os ônibus da cidade, 10 para Embu das Artes e demais para Taboão. Em relação aos treinamentos dos motoristas, ele também relatou que são periódicos. Dardengo ainda frisou que algumas linhas passarão por mudanças, não definindo quais.

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