Golpistas fazem mais seis vítimas de estelionato de quarta a domingo em Taboão

Entre quarta-feira, dia 29 a domingo, dois de junho, mais seis crimes de estelionato foram registrados na cidade de Taboão da Serra. Dois deles aconteceram no Banco Itaú da rua do Tesouro, no centro e o terceiro no Bradesco da Estrada Kizaemon Takeuti, Pirajuçara. A prática do crime nestas agências aconteceram por meio de uma pessoa que abordava os clientes no caixa eletrônico. Eles acabaram recebendo instruções desses golpistas e tiveram os cartões de crédito trocados. As movimentações irregulares eram percebidas momentos depois. Em maio 42 ocorrências de estelionato foram registrados na cidade, com as do dia 29, 30 e 31 retratados nesta matéria – relembre aqui.

Dia vinte e nove um correntista do banco Itaú ao tentar sacar uma quantia de dinheiro foi atendido por uma mulher desconhecida que pegou o cartão dele e trocou por outro cartão da mesma agência. Ele informou em depoimento à polícia que minutos depois percebeu que o valor de R$ 500 foi sacado de sua conta. Ele também informou características da acusada que é parda, tem 1,70 de altura, cabelo no ombro e magra.

Outro cliente do banco Itaú de 43 anos também foi vítima dos criminosos no sábado, dia 1º de junho. Enquanto ele manuseava o teclado do caixa eletrônico foi surpreendido por um desconhecido oferecendo a ele auxílio. Pouco tempo depois se surpreendeu com um saque de R$ 830, o qual não reconheceu. 

Uma doméstica de 42 anos, moradora do bairro Jardim Saint Moritz tentou sacar uma quantia em dinheiro para efetuar pagamento de algumas contas no local, no último domingo (2). Ela também recebeu orientações de um golpista, que sem sua autorização digitou algo na tela ocasionando assim a transferência de R$ 1.500,00 para outra conta, também do Bradesco.

Duas outras vítimas uma profissional de relações públicas 40 anos e um metalúrgico de 30 anos sofreram golpes diferentes. Dia 29, o metalúrgico com cartão Ibicard visa ao verificar sua fatura constatou que quatro compras totalizando R$ 460,00 com vencimento para o dia 7 de junho foram feitas no dia 19 de maio. Ele não reconheceu essas compras e acredita que ele tenha sido clonado. Três das compras foram realizadas em Taboão no supermercado Caçula e no AutoPosto Europa e a outra no Rio de Janeiro.

A profissional de Relações Públicas de 40 anos foi vítima de golpistas assim que contratou a empresa Grupo JC para a colocação de vidros na sacada de seu apartamento, vidro na janela da área de serviço e no box do banheiro. O serviço ficou orçado em R$ 7.390,00. De acordo com ela a entrada de R$ 390 em cheque foi paga pelo HSBC para o dia 5 de maio. A quantia de mil reais também para o dia cinco de maio já foi depositado e devolvido por insuficiência de fundos e três vezes R$ 2 mil para os dias 5 de junho, julho e agosto. 

O único serviço feito, de acordo com ela, em depoimento à polícia foi a colocação do box do banheiro e a do vidro da janela. Diversos agendamentos teriam sido feitos para a colocação do vidro da sacada, o que não teria ocorrido até o dia 31 de maio. Ela então tentou contato com empresa de forma amigável, mas tentativa sem sucesso e decidiu ir até o endereço rua São José, 591 parque Monte Alegre, onde a empresa estava instalada, chegando lá constatou que a empresa havia mudado há algum tempo do local, sem deixar o contato.

De acordo com o investigador-chefe, Luis Peniche todos eles estão sendo investigados. A polícia já pediu as filmagens nos casos em que as vítimas foram abordadas nos quiosques e quebra de sigilo bancário ao juiz de direito da comarca da cidade, nos golpes realizados por meio de transferências. 

O delegado titular da cidade, Doutor Gilson Leite Campinas, ressalta que os clientes precisam ficar atentos a cada transação bancária, proteger a digitação das senhas, não oferecer senhas para ninguém e certificar que a operação está sendo realizada com os cartões deles e não dar os cartões bancários para ninguém.

“O recomendado é fazer as transações dentro dos bancos mesmo, não em outros caixas eletrônicos do lado de fora, ou em hipermercados e nunca pedir ajuda de pessoas que não sejam funcionárias dos bancos”, aconselhou.


Comentários