Ônibus da Pirajuçara e Fervima bloqueiam rua de acesso ao Saint Moritz, Indiana e São Judas
18/04/2013 | Sandra Pereira
Os motoristas que precisaram trafegar pela rua Guilherme de Almeida, nas imediações da empresa de iluminação Repume, no Jardim Saint Moritz, em Taboão da Serra, onde ficam estacionados os ônibus da viação Pirajuçara e Fervima precisaram de muita paciência no começo da noite desta quinta-feira, 18. Por mais de 15 minutos os ônibus da empresa bloquearam os dois lados da rua impedindo completamente o tráfego de veículos, na descida da rua em direção à Régis Bittencourt e no sentido do Saint Moritz, São Judas, Vila Indiana. O problema é recorrente e tira o sossego dos moradores. Assista aqui.
Passava das 19h40 quando os ônibus bloquearam os dois lados da rua. Quem estava tentando chegar ou sair de casa reclamou e muito dos abusos cometidos pelos motoristas. Os moradores alegam que os motoristas das empresas que agem como donos da rua por não sofrerem nenhum tipo de fiscalização. Quem estava nos coletivos desceu e preferiu seguir a pé o restante do caminho.
“Esses motoristas agem como donos daqui e como não tem fiscalização ai é que eles abusam mesmo”, disparou um auxiliar de escritório que em vão tentava fugir do bloqueio dos ônibus.
Depois de permanecer parada dentro do seu veículo por mais de 10 minutos uma moradora da região questionou as razões do fechamento da rua e um funcionário da empresa Pirajuçara respondeu bruscamente que ela tinha de esperar, porque ele não podia fazer nada.
“Se tiver com pressa voa”, disparou ríspido. “A gente não pode fazer nada a rua que é estreita”, completou.
A longa espera deixou os motoristas irritados e por muito pouco não houve brigas. Vários deles começaram a buzinar, mas, como que de propósito, os funcionários das duas empresas se recusavam a liberar ao menos um dos lados da rua para a circulação.
Em meio à confusão que tomou conta da via alguns motoristas tentavam retornar, mas todas as ruas paralelas também ficaram fechadas pelos ônibus. Por causa da demora algumas pessoas chegaram a pensar que havia ocorrido algum acidente ou assalto envolvendo os coletivos da empresa. Os ônibus deixaram apenas um pequeno espaço livre no meio da rua, deixando fechada a entrada e a saída. A via só foi desbloqueada quando o motorista de um dos ônibus também cansado da espera começou a movimentar os colegas para deixar o tráfego voltar a fluir.