Apesar do decreto, ônibus circulares continuam cobrando R$ 3,30 em Taboão

Apesar do decreto revogando o aumento da passagem, já ter sido publicado, na última quarta, dia 16, (aqui) os diversos passageiros dos ônibus circulares de Taboão da Serra continuam, desde a manhã desta quinta-feira (17) pagando R$ 3,30 no transporte. Muitos deles desconheciam que a partir de hoje, a tarifa passaria a custar R$ 3,00.

Em reportagem do Jornal na Net no último dia 23, a vontade dos moradores pedindo que o prefeito revogasse o valor da passagem foi expressada - aqui e aqui. Depois disso, jovens estudantes e a Apeoesp se organizaram por meio do Facebook e realizaram duas manifestações na cidade, entregando uma carta aberta na prefeitura e também na Câmara Municipal, onde contaram com apoio da maioria dos vereadores - relembre aqui e aqui.

De acordo com a Prefeitura Municipal, a empresa de ônibus, Pirajuçara já foi comunicada e a cobrança no valor de R$ 3,00 passa a valer a partir da 0h00 de sexta-feira, dia 18, uma vez que o decreto foi publicado no dia 16 de janeiro. 

Os passageiros se mostraram surpresos com a revogação da tarifa. Eles reclamaram do aumento e resumiram em “absurdo” o reajuste. “O trajeto é muito pequeno para pagar todo esse valor, ainda sem conforto e nas condições precárias que alguns ônibus estão”, afirmou Geovana Amaral, moradora do São Judas.

O ideal, segundo os passageiros é que além do Bilhete Bom, a cidade conte com o Bilhete Único, garantindo um período de três horas para ir e voltar do Pirajuçara, por exemplo. “O que não dá é continuar pagando R$ 3,30, ou até R$ 3,00 por um período pequeno de ‘viagem’”, afirmou Daniela Campos, moradora do Jardim Record.

A revogação da passagem foi bem recebida pelos passageiros na tarde de quarta. Muitos deles, comemoraram a conquista e elogiaram a atitude do prefeito, mas cobraram a promessa feita durante a campanha de Fernando, da implantação do Bilhete Único no município.

O prefeito Fernando Fernandes disse que o aumento não respeitou o período regido em contrato, porque em menos de 12 meses a passagem foi reajustada duas vezes. “Revogamos esse decreto porque analisando o contrato feito com a empresa percebemos que o prazo para reajuste não foi respeitado”, observou o prefeito. 

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