Reajuste do salário dos médicos depende da aprovação dos vereadores de Taboão

Por Prefeitura Municipal de Taboão da Serra | 11/01/2013

O prefeito Fernando Fernandes ao assumir a prefeitura de Taboão da Serra enviou para a Câmara Municipal seis projetos em regime de urgência com o objetivo de iniciar um processo de mudança na prefeitura. Os projetos que se referem á revisão da Planta Genérica e ao Parcelamento da Divida com a TaboãoPrev foram aprovados por unanimidade. O entrave está no projeto que dispõe sobre o reajuste do salário dos médicos onde vereadores da oposição estão dificultando a aprovação. 

Os projetos de Lei preveem a alteração de R$ 25,00 para R$ 60,00 reais a hora trabalhada, retirando a produtividade, pela qual o médico poderia chegar a ganhar até R$ 50,00 de acordo com o atendimento. “Assumi uma prefeitura onde as Unidades Básicas de Saúde estão sem médicos para atender a população. Sem médico não é possível haver consultas. É um absurdo a forma como me entregaram a Saúde dessa cidade”, comentou o prefeito Fernando Fernandes.

Para o prefeito é de extrema importância que os vereadores aprovem esse projeto porque os médicos não querem trabalhar em Taboão. “O salário é baixo e as condições de trabalho não são boas. A outra gestão terceirizou sem planejamento e desmontou o atendimento nas UBSs”, lembrou o prefeito.

Segundo o prefeito são necessários em média mais 70 médicos no mínimo para suprir o atendimento básico que deve ser feito nas Unidades Básicas de Saúde. “Precisamos de clínico gerais, médicos generalistas, pediatras, ginecologistas e psiquiatras urgentemente. Isto sem falar nos especialistas”, disse o prefeito.

Fernando Fernandes foi categórico ao afirmar que, “não podemos politizar esta questão, porque quem vai perder é a população. Temos que ser realistas. O salário pago pela prefeitura está muito defasado em relação ao mercado”. 

Os dois projetos de Lei deverão entrar em pauta para votação, na próxima segunda-feira, dia 14, mas os vereadores que compõem a oposição estariam dispostos a dificultar sua aprovação, que já deveria ter ocorrido na última sessão.

O prefeito fez um teste em seu gabinete, na frente dos vereadores da situação, ligou para sete Unidades de Saúde e só encontrou seis médicos trabalhando. “Esta situação não pode continuar. A população é que está sofrendo”, disse o prefeito.

Por Ricardo Vaz

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