Reajuste do salário dos médicos depende da aprovação dos vereadores de Taboão
Os projetos de Lei preveem a alteração de R$ 25,00 para R$ 60,00 reais a hora trabalhada, retirando a produtividade, pela qual o médico poderia chegar a ganhar até R$ 50,00 de acordo com o atendimento. “Assumi uma prefeitura onde as Unidades Básicas de Saúde estão sem médicos para atender a população. Sem médico não é possível haver consultas. É um absurdo a forma como me entregaram a Saúde dessa cidade”, comentou o prefeito Fernando Fernandes.
Para o prefeito é de extrema importância que os vereadores aprovem esse projeto porque os médicos não querem trabalhar em Taboão. “O salário é baixo e as condições de trabalho não são boas. A outra gestão terceirizou sem planejamento e desmontou o atendimento nas UBSs”, lembrou o prefeito.
Segundo o prefeito são necessários em média mais 70 médicos no mínimo para suprir o atendimento básico que deve ser feito nas Unidades Básicas de Saúde. “Precisamos de clínico gerais, médicos generalistas, pediatras, ginecologistas e psiquiatras urgentemente. Isto sem falar nos especialistas”, disse o prefeito.
Fernando Fernandes foi categórico ao afirmar que, “não podemos politizar esta questão, porque quem vai perder é a população. Temos que ser realistas. O salário pago pela prefeitura está muito defasado em relação ao mercado”.
Os dois projetos de Lei deverão entrar em pauta para votação, na próxima segunda-feira, dia 14, mas os vereadores que compõem a oposição estariam dispostos a dificultar sua aprovação, que já deveria ter ocorrido na última sessão.
O prefeito fez um teste em seu gabinete, na frente dos vereadores da situação, ligou para sete Unidades de Saúde e só encontrou seis médicos trabalhando. “Esta situação não pode continuar. A população é que está sofrendo”, disse o prefeito.
Por Ricardo Vaz
Prefeitura Municipal de Taboão da Serra