Família se mobiliza para esclarecer assassinato de parente em Embu-Guaçu
A dor da perda de um ente querido e o clamor para que a justiça seja feita, mobiliza uma família da cidade de Embu-Guaçu, há pouco mais de um mês. Eles querem esclarecer o crime brutal e com requintes de vingança que fez vítima Rodrigo Alves Leite, de 36 anos. Leite apareceu morto após discutir com sua ex-mulher, em uma possível simulação de enforcamento, em uma mata da rua D 120, no bairro Recanto das Vertentes, dia sete de outubro desde ano.A família conta que no local do crime Leite estava sentado no chão, com uma corda no pescoço, sem marcas aparentes de enforcamento. A vítima estava com diversos machucados no rosto, principalmente na boca e, ainda um tiro no ouvido. De acordo com a hipótese dos parentes ele foi morto antes mesmo de ser levado para a mata.
“No interior do veículo Fiat Strada da vítima, totalmente carborizado e localizado próximo ao local do crime com a porta aberta, e caminho que levava até onde Leite estava, marcas de sangue foram constatadas. Ainda duas munições e uma arma calibre 22”, contaram em relato à reportagem do Jornal na Net.
Ainda segundo a família de Leite, o local do crime foi alterado, logo após a remoção do veículo e do corpo da vítima ser retirado do local. “O galho da árvore estava intacto e depois apareceu quebrado, uma bituca de cigarro também desapareceu do local e o sangue, na mata era menos do que anteriormente”, afirmaram.
Eles acusaram que foi a família da ex-mulher de Leite que modificou a cena do crime. “A família dela disse, de forma absurda que o galho quebrou com o peso dele e também que crianças podem ter ido brincar e quebrado o galho com uma corda”, dispararam.
Os parentes de Leite contaram que, desde o dia do crime, não vivem mais em paz. Dizem que estão sendo ameaçados por terceiros e também por telefone. De acordo com eles, Rodrigo era um homem de bem, trabalhador, encantador e por diversas vezes foi um salvador da pátria de muitas pessoas.
“Se você foi ajudado por esse anjo de bondade, não deixe de denunciar, 181 ou ir até a Delegacia da cidade”. O crime foi registrado na Delegacia de Embu-Guaçu.