Bando levou mais de R$ 100 mil de banco, afirma gerente à polícia

Os valores roubados de uma agência do banco Santander, localizada no pátio da prefeitura de Taboão da Serra, no início da tarde desta terça-feira, 13 (relembre aqui) ultrapassam R$ 100 mil, de acordo com depoimento de Antônio Benedito Baldi, gerente da instituição. “Só saberemos o quanto os bandidos levaram após auditoria”, explicou.

Baldi informou ainda que o montante retirado foi levado em forma de cédulas, moedas e ainda talão com folhas de cheque em branco que seriam endereçados a clientes. Por mais de duas horas o funcionário prestou esclarecimentos no 1º Distrito Policial da cidade, sobre como se deu a ação do assaltantes o vigilante N.B.F. também depôs.

O monitoramento por câmeras gravou a ação dos bandidos e de acordo com a análise das imagens, cinco homens teriam adentrado o local pela parte traseira do paço municipal, onde está localizado o banco. “cinco entraram até o guichê de atendimento, enquanto outro, do lado de fora, apontou uma arma de grande calibre para o vigilante e os demais clientes”, relatou Baldi.

A arma em questão lembra uma submeralhadora, de acordo com as imagens, e pode ser de fabricação caseira. Na sequência, os bandidos que haviam adentrado, se aproveitando da tensão do momento, tomou a arma do vigilante, e fez reféns os demais clientes e funcionários, quando outros dois indivíduos se revelaram fazer também parte da ação, que durou cerca de 20 minutos.

A reportagem não conseguiu confirmar se o estabelecimento possui o “botão do pânico”, ligado pela gerência do banco e que deve ser acionado em situações de extrema emergência. Uma câmera speed dome, com cobertura em 360º, e que pode aproximar as imagens centenas de metros, está instalada no lado oposto do pátio da prefeitura. O equipamento, no entanto, não funciona há meses, conforme apuração da reportagem.

Ainda não é possível saber se os bandidos tinham esta informação, mas de acordo com testemunhas, os invasores não se preocuparam em esconder os rostos e agiram de maneira calma, como se já conhecessem a rotina do local. “Eu sou ladrão e você o gerente. Minha função é roubar. Então faz seu trabalho que faço o meu”, disse um dos marginais apontado como líder do bando, ao gerente.

O possível mentor recolheu chaves do local, alarmes e qualquer outro objeto que pudesse fazer contato com o exterior. Com os clientes e funcionários sob as miras das armas, o bandidos ordenaram ao gerente que abrisse os caixas para recolhimento dos valores. Devido ao nervosismo do funcionário e sua dificuldade em abrir o compartimento, o bandido tomou-lhe as chaves do objeto e o abriu como se tivesse intimidade com o procedimento. “É assim que se abre”, disse, alcançando em segundos às notas.

Os ladrões recolheram os valores e acomodaram em recipientes e esconderam as armas em mochilas que portavam. Eles saíram da mesma forma como entraram “como se fossem clientes, andando calmamente”, para não levantar suspeita, disse uma atendente. Os reféns foram mantidos trancados no interior da agência. Testemunhas apontam que na extremidade do paço municipal havia um veículo preto, com vidros escuros, que talvez pudesse fazer parte da ação, mas em ronda a Polícia Militar e Guarda Municipal não encontraram o suposto veículo.

Outro caso