PM de Embu-Guaçu responderá por seis estupros

O soldado da polícia militar, André Roberto Vieira Alves, 30 anos, do 25º Batalhão de Itapecerica da Serra foi oficialmente indiciado por cinco estupros e responderá criminalmente pelos casos, na tarde desta quarta-feira, dia 27, na Delegacia da cidade.

De acordo com o Delegado Marcelo Santos Silva, as investigações já se encerraram e agora os inquéritos passam a ser processos e serão encaminhados para o Fórum, que marcará o julgamento do policial.

Ele que é acusado de ao todo seis estupros na Estrada Boca da Onça, bairro Itaquaciara em Embu-Guaçu e está preso desde outubro do ano passado, relembre aqui chegou escoltado pela Corregedoria da corporação, no camburão da viatura.

Abatido e aparentemente mais magro, Vieira se recusou a assinar o indiciamento e, além disso, disse aos policiais que se converteu a religião evangélica, e proferiu frases: “estou orando por vocês”. Ele deve ser expulso da polícia militar e assim que for condenado em cumprir pena de até 30 anos, deve responder em presídio comum, não mais no Romão Gomes, onde os integrantes da corporação cumprem os crimes praticados.

Em fevereiro, exames de DNA comprovaram a que o policial estuprou duas, das seis vítimas dele. Na sequência, mais dois exames apontaram como culpado o PM. As outras duas vítimas afirmaram que é ele o estuprador delas, por meio do olhar, modo de abordagem, tapete do carro – relembre aqui

Denúncia

De acordo com a denúncia, Vieira Alves, estuprava as vítimas em horário de folga e a paisana. O acusado passou a ser chamado de “maníaco do bosque”, uma vez que segundo a denúncia, atacava as vítimas em uma área de mata.

“Os carros que ele utilizava (Vectra preto [até o começo do ano] e o gol prata, além do tapete), foram reconhecidos pelas vítimas. Bem como sua aparência física [pessoalmente e por fotografia], roupas, voz e revólver utilizado por ele para ameaçar as vítimas”, detalhou o Doutor Marcelo Silva.

O modo de abordagem (no ponto de ônibus), local dos estupros (Estrada Boca da Onça), ameaças com um revólver para entrar no veículo e mesmo dizeres: “conheço sua família. Não olha pra mim e se você não me obedecer vou te matar”, também foram relatados pelas vítimas em seus depoimentos e serviu para o fortalecimento de provas contra o suspeito, segundo o delegado.

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