Passageiros esperam quase uma hora por transporte
As linhas da cidade são administradas pela cooperativa Coopercav, que disponibiliza para esse trajeto até o Hospital, 3 micro-ônibus, tirados da frota que contém 30 veículos que faz o trajeto do Jardim Batista ao Jardim Tomé, passando pelo centro da cidade.
O horário das lotações é designado pelos fiscais dos pontos finais de acordo com a demanda de passageiros. "Geralmente saí um veículo em direção ao Hospital Pirajuçara a cada 4 ou 5 que vai pro Embu, o fiscal que vai decidir, pode ser mais ou menos," diz o fiscal João Gonçalves. Deve ser levado consideração, que a linha principal tem um intervalo médio de 10 minutos, ou seja, os passageiros podem sim ficar um longo período nos pontos de ônibus a espera de transporte.
Gonçalves revela que existe um número reduzido de passageiros que utilizam a linha em direção ao Hospital Pirajuçara. "Poucos veículos estão disponíveis porque temos um número baixo de passageiros, não compensa colocar mais carros para circular, muitas vezes eles vão e voltam vazios." No final de semana a frota é ainda mais reduzida. "No domingo, apenas dois carros fazem esse trajeto", diz Gonçalves.
Um cobrador que preferiu não ser identificado revelou que o horário é apenas um dos problemas. "Somos obrigados a fazer a linha do Hospital Pirajuçara já que eles só ficam até às 7 da noite, mudamos o nosso trajeto para atender uma obrigação que não é nossa, isso é errado", diz o cobrador.