Separar material cortante evita acidente com coletores de lixo domiciliar

Trabalho digno, honesto e muito importante. É assim a profissão do Coletor de lixo de todas as cidades. Eles precisam ter cuidado redobrado para manusear o lixo domiciliar.

Essa é a questão que mais preocupa esses trabalhadores, isso porque a maioria deles já sofreu acidentes com vidro, seringas, palito de churrasco e galhos de arvores com espinhos.

O problema se repete em todas as cidades a solução é bem simples: basta ser consciente.


“Os munícipes devem ter conscientização, saber que quando for jogar fora o material cortante o mesmo deve estar organizado, dentro de uma sacola separada e com aviso, enrolar no jornal ou até mesmo no papelão ou simplesmente dentro de uma garrafa pet”, ensina Júlio César, coletor há 10 anos em Itapecerica da Serra.


Ele conta que já foi ferido por vidros, seringa e galhos de arvores com espinhos várias vezes.


O coletor de lixo Rubens Alves da Silva trabalha nessa profissão há mais ou menos um ano e meio como catador em Itapecerica e conta que já se feriu com um vidro que estava mal organizado, dentro de uma sacola preta.


“Isso aconteceu quando trabalhava em uma empresa de ônibus e assim que fui pegar o saco que estava muito pesado, o vidro atravessou o saco e cortou a minha mão”. Ele explica que essa não foi à única vez que isso aconteceu “me machuco com freqüência”, relata.


Vicente de Paulo trabalha como motorista do caminhão de coleta de lixo há sete anos e meio e já presenciou diversos casos de companheiros de trabalho feridos, mas conta que esse não é o único problema da coleta do lixo.

“Os cachorros soltos na rua também são um obstáculo na hora de recolher o lixo, o coletor precisa driblar esse problema, além disso, têm bairros que a coleta não pode ser a noite, porque se for sempre somos ameaçados, com arma de fogo”.


Vicente acredita que a conscientização é muito importante, e ela pode ser feita através de panfletos e propagandas nos meios de comunicação. “Para os coletores não sofrerem com esses problemas o ideal é que as pessoas se conscientizem e não tenham preconceito do nosso trabalho”.


Cleber Bernardes, diretor de obras em Itapecerica orienta que  todo o material cortante deve ser envolvido dentro de caixa de leite, papelão, garrafa pet. “Os problemas podem ser menores com a conscientização”.


Todo o lixo domiciliar de Itapecerica da Serra é descartado no aterro de Caieiras. Assim como o lixo domiciliar de Taboão da Serra.

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