PM de Itapecerica é suspeito de cometer dois estupros

Um soldado da polícia militar do 25º Batalhão de Itapecerica da Serra suspeito de estuprar, em horário de folga e a paisana ao menos duas vítimas na Estrada Boca da Onça, bairro Itaquaciara em Embu-Guaçu foi preso na noite desta terça-feira (11) após grande apelo popular e perseguição de moradores ao veículo que ele dirigia, um gol prata. A.R.V.A, 30 anos, foi indiciado por estupro e a polícia aguarda o resultado do exame de DNA para confrontar com os exames de sangue das vítimas.

A polícia militar foi chamada e com as características do veículo fizeram o cerco e conseguiram abordar o suspeito que minutos antes, durante perseguição, tinha apontado a arma em direção aos moradores.

No local e também na Delegacia as duas vítimas reconheceram o policial como autor dos estupros. “As espinhas, a voz, fala mansa, o uso de armamento e pele parda. Essas são as características do estuprador. Temos certeza que é ele”, relatam as vítimas. A vítima mais recente (05 de outubro) reconheceu a fisionomia do suspeito e sua voz, já há de dois anos atrás (2009) reconheceu somente sua voz.

O modo de abordagem (no ponto de ônibus), local dos estupros (Estrada Boca da Onça), ameaças com uma pistola calibre 40 para entrar no veículo e mesmo dizeres: “conheço sua família. Não olha pra mim e se você não me obedecer vou te matar”, também foram relatados pelas duas vítimas no depoimento prestado na Delegacia.

“Ele observava as vítimas dia sim, dia não. Abordava as meninas e as obrigava a entrar no veículo. Leva para um local escuro (ermo) e as violentava, mediante ameaça”, contaram diversos populares que tentaram linchar o policial antes e depois na Delegacia.

A Polícia Civil e a Corregedoria da PM investigam o caso. Um inquérito para apurar os fatos já foi instaurado. Novas diligências pelo local serão realizadas pela polícia civil, com intuito de encontrar outras possíveis vítimas do suspeito. O exame de DNA do policial será realizado e posteriormente confrontado com os exames de corpo delito das vítimas.

O soldado nega ter cometido os crimes. “Vou acionar meu advogado e provar minha inocência”, disse a reportagem do Jornal na Net.

Se condenado, A.R.V.A, 30 anos, poderá ser expulso da polícia militar e ficará detido no Romão Gomes, presídio onde os integrantes da corporação cumprem os crimes praticados.

O suspeito é soldado da corporação há quatro anos e trabalha na 2ª companhia na cidade de Embu-Guaçu. Desde a última quarta-feira, 12, presta serviços internos no Batalhão da Polícia Militar.


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