Governador inicia obras de ampliação da Linha 4-Amarela do metrô até Taboão da Serra

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, deu início às obras de ampliação da Linha 4-Amarela do Metrô até Taboão da Serra nesta segunda-feira, 7. Foi o próprio governador quem ligou a retroescavadeira e deu início à demolição de uma construção perto da antiga Sorana Sul e da nova prefeitura, onde vai ser instalada a estação do metrô. Será a 1ª vez que o metrô vai sair da capital. O projeto está orçado em R$3,4 bilhões e, segundo o governador, tem previsão de conclusão em 48 meses.

Tarcísio prometeu celeridade nas obras e disse que fará a inauguração do metrô de Taboão da Serra junto com o prefeito Engenheiro Daniel. O governador também se comprometeu a enviar recursos para ajudar Daniel a construir um novo hospital na cidade, seu principal compromisso de campanha.

A visita do governador foi acompanhada por uma ampla comitiva de autoridades regionais, incluindo os prefeitos de Embu, Hugo Prado, de Itapecerica, Ramon Corsini, de Vargem Grande Paulista, Peter. O ex-prefeito de Embu, Ney Santos, a deputada federal Ely Santos e os deputados estaduais de Taboão da Serra, Analice Fernandes e Eduardo Nóbrega, além do ex-prefeito de Taboão, Fernando Fernandes.

A expansão do metrô até Taboão inclui duas novas estações após a estação Vila Sônia: Chácara do Jockey e Taboão da Serra. Durante o evento o governador destacou os impactos positivos da obra para a mobilidade e o desenvolvimento urbano da região.

“A palavra que melhor define a chegada do metrô é sonho. A gente está falando de um investimento importante, que vai trazer mobilidade, qualidade de vida, desenvolvimento urbano e valorização imobiliária para toda essa região”, afirmou Tarcísio de Freitas.

A previsão inicial era que os trabalhos começassem em dezembro de 2024, mas o cronograma foi adiado e as intervenções tiveram início neste 7 de abril. A entrega do novo trecho está prevista para 2028, segundo o governo estadual, embora o prefeito de Taboão da Serra, Engenheiro Daniel, estime que a conclusão possa ocorrer apenas em 2030.

“Estamos vivendo um momento histórico. Esse é o maior presente que a cidade poderia receber. A gente sabe que tem muita coisa pra acontecer, mas hoje é um marco para a nossa cidade”, declarou o prefeito.

A expectativa é de que cerca de 110 mil pessoas sejam beneficiadas diariamente com a extensão da linha. O trajeto completo da linha passará a durar cerca de 55 minutos. O percurso seguirá contando com integração aos terminais de ônibus nas estações Vila Sônia, São Paulo-Morumbi e Butantã, facilitando o deslocamento para outras regiões da cidade.

A futura estação Taboão da Serra será construída no antigo terreno da concessionária Sorana Sul, da Volkswagen, localizado às margens da Rodovia Régis Bittencourt. No mesmo espaço também será instalado o novo centro administrativo da Prefeitura de Taboão. Já a estação Chácara do Jockey ficará no encontro da Avenida Professor Francisco Morato com a Avenida Monsenhor Manfredo Leite, na região da Vila Sônia.

A deputada estadual Analice Fernandes, que acompanha a demanda pelo metrô em Taboão há anos, comemorou a concretização da obra.

“É uma luta de anos. A gente sempre acreditou nesse projeto e hoje ver ele saindo do papel é uma conquista para todo o povo de Taboão da Serra e região”, declarou.

A deputada federal Ely Santos (Republicanos) também destacou a importância da ampliação da Linha 4-Amarela não apenas para Taboão da Serra, mas para toda a região.

“Hoje é uma data muito importante para comemorar o início das obras. Com o metrô, não só Taboão, mas toda a nossa região vai ganhar. Quem ganha é a população”, afirmou.

O deputado estadual Eduardo Nóbrega ressaltou a importância da expansão.

“Essa obra muda a vida das pessoas. A gente está falando de dignidade, de acesso ao trabalho, à saúde, à educação com mais rapidez e segurança”, disse.

Atualmente, a Linha 4-Amarela conta com 12,8 quilômetros de extensão e 11 estações, ligando a região da Luz, no centro da capital, ao bairro de Vila Sônia, na zona oeste de São Paulo.

Impacto regional

Além de facilitar o deslocamento, a obra tem impacto direto na economia local. Serão gerados mais de 3,6 mil empregos diretos e indiretos ao longo da execução do projeto. A nova ligação também representa um avanço ambiental: com mais pessoas utilizando o transporte sobre trilhos, haverá redução significativa na emissão de dióxido de carbono (CO₂), contribuindo para a melhoria da qualidade do ar e a diminuição de congestionamentos nas vias da região, trazendo mais fluidez ao trânsito.

 

Da Redação do Jornal na Net

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