Entenda a proposta da ANS novo modelo de saúde acessível
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ANS - Novo modelo de saúde acessível.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) colocou em consulta pública, válida até abril, uma proposta para oferecer um novo tipo de plano de saúde com mensalidade de até R$ 100. O projeto, que funcionará em caráter experimental por dois anos, visa ampliar o acesso a serviços básicos de saúde.
O plano seria limitado a consultas eletivas e exames, sem cobertura para atendimentos de urgência, internações ou terapias. Em casos emergenciais, os usuários ainda dependeriam do Sistema Único de Saúde (SUS).
Segundo a ANS, o objetivo é facilitar o acesso a serviços de saúde suplementar, diversificando as opções disponíveis no mercado e tornando-as mais acessíveis à população. A iniciativa pretende atender, principalmente, pessoas que não possuem plano de saúde, mas que têm condições de pagar por um atendimento privado pontual, evitando as filas do SUS.
Dados do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) indicam que a atenção primária pode resolver até 90% das demandas de saúde. A ANS acredita que o novo modelo poderá ampliar o acesso a cuidados preventivos e ajudar aqueles que hoje recorrem a clínicas populares ou cartões de desconto, serviços que muitas vezes não são regulados ou fiscalizados.
Como funcionará a precificação?
O projeto será testado por meio de um sandbox regulatório, com foco em uma parcela da população que busca uma alternativa entre o SUS e os planos de saúde tradicionais. A proposta permite a comercialização de planos por valores inferiores a R$ 100, tornando-se uma opção para quem deseja evitar as longas filas do serviço público.
Além disso, está prevista uma integração com o SUS. Quando necessário, o paciente poderá recorrer ao atendimento público já com exames e diagnósticos prontos, o que deve acelerar o processo de atendimento e aumentar as chances de um desfecho positivo.
A expectativa é que esse modelo atue nas áreas de atenção primária e secundária, responsáveis por solucionar cerca de 80% dos casos de saúde, ajudando a desafogar as filas do SUS e melhorando o acesso à saúde no país.
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