Calorão pode afetar sono e disposição; veja recomendações para enfrentar as altas temperatura

Dificuldade para dormir no calor afetam a disposição e desequilibra doenças crônicas, explicam especialistas do HSPE

A dificuldade para dormir no calor afeta a disposição e descompensa doenças crônicas, explicam especialistas do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE). A situação é causada pela reação do corpo humano às temperaturas altas. Para manter a temperatura ideal de 36,5°C, o organismo aumenta a transpiração e diminui a pressão arterial, gerando mal-estar e desconforto, atrapalhando o sono. Para driblar o problema, as orientações são deixar o local de descanso umidificado e ventilado com a temperatura próxima dos 20°C, além de vestir roupas leves para dormir e evitar estímulos antes de deitar.

As noites quentes podem atrapalhar na hora de dormir e ainda dificulta a rotina durante o dia. Entre as consequências do descanso inadequado devido ao calor estão a sonolência diurna, a irritação e dificuldade para comer. Porém, as consequências podem ser piores para quem convive com doenças crônicas, pois durante os estágios mais profundos do sono ocorrem a regulação do organismo.

Para se manter sadio, o corpo humano realiza durante o descanso a renovação celular, além do controle dos sistemas metabólicos e hormonais. Alterações nesses mecanismos podem prejudicar a saúde cardiovascular, mental e cognitiva. Deve ser dada atenção especial às crianças, pois o sono reparador tem papel fundamental na capacidade de aprendizado e na memorização.

Outro grupo que necessita de atenção especial é o dos idosos, pois com o envelhecimento e as alterações no sono é mais difícil alcançar o descanso reparador durante a noite. A especialista em emergências clínicas do HSPE Daniele Mansano explica que os incômodos do calor são esperados, por isso, o ideal é focar em minimizá-los.

“Também pode ajudar na hora de dormir realizar a higiene adequada do sono. Por isso, evite o uso de telas e atividades de alta energia uma hora antes de se deitar e, com mais tempo ainda, refeições gordurosas e bebidas com cafeína”, acrescenta a especialista.

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