Moradores conquistam passarela, em Taboão
A conquista de uma passarela na altura do Condomínio rural Jardim Iolanda, na cidade de Taboão da Serra aos poucos vira realidade para os pedestres e moradores do local que constantemente são alvos de bandidos e precisam atravessar a Rodovia Régis Bittencourt (BR 116) em meio aos veículos para tomar condução. Segundo o síndico do condomínio várias pessoas já morreram atropeladas, no local.
Reivindicações junto a Concessionária Autopista, que administra o trecho ajudaram na conquista.
“Com esta passarela milhares de pessoas que se utilizam de transporte coletivo na região e que necessitam transpor de um lado para o outro da Rodovia Regis Bittencourt (BR 116) serão beneficiadas. Também as centenas de empregados que trabalham no Jardim Iolanda poderão usar este equipamento”, disse o síndico do condomínio.
A passarela para travessia de pedestres no Km 275+100m vem ao encontro com uma antiga reivindicação das comunidades adjacentes ao Jardim Iolanda. “Todos estes taboanenses residentes nestas áreas utilizam-se das Ruas Carlos Marques Teixeira, Rua Jose Maria de Melo e Rua Manuel Maria Fernandes para atingir os pontos de ônibus da Rodovia no Km 275”, explicou.
No primeiro momento, a Autopista informou por meio da Ouvidoria que conforme o PER (Plano de Exploração Rodoviária) do contrato de concessão da Rodovia Régis Bittencourt, BR-116, trecho São Paulo – Curitiba, não estava prevista a implantação de passarela para travessia de pedestres. “A Autopista Régis Bittencourt realizou uma contagem de pedestres no local para averiguação da real necessidade de uma passarela”, ressaltou a nota.
Ainda de acordo com a nota as ocorrências de assaltos aos transeuntes (pedestres), não serão resolvidas com a implantação de passarela, “pois a vítima pode ficar acuada pelos marginais sobre a passarela. A solução para os assaltos é caso de polícia”, afirmaram.
Empregados e pedestres contam que os assaltos acontecem junto à barreira rígida de concreto que divide a pista dupla da rodovia. Está semana diversas pessoas foram vítimas dos bandidos. “Os bandidos nos acompanham e na barreira rígida de concreto anunciam o assalto. Levam dinheiro, celulares e bolsas. Em seguida dão meia volta e sobem a Rua Carlos Marques Teixeira ou a Rua Jose Maria de Melo em direção ao Jardim das Margaridas”, denunciam.
Informações indicam que os assaltos acontecem devido aos pedestres não prestarem tanta atenção a esses casos, por terem que se preocupar com os carros para atravessar a rodovia. “Os bandidos utilizam-se exatamente desta fração de segundos para praticar o assalto. As vítimas por estarem sozinhas não reagem e entregam tudo o que tem aos bandidos”, explicam.