Líder da "Gangue do Rolex", morador de Taboão é preso em operação da Polícia Civil de PE

Um homem de 35 anos, morador de Taboão da Serra, apontado como líder da “gangue do rolex” foi preso em uma operação da Polícia Civil de Pernambuco (PCPE), que busca desmontar a organização criminosa especializada em roubos de relógios de luxo, atuante em várias capitais brasileiras.

A prisão ocorreu em um flat/studio, no bairro de Piedade, Jaboatão dos Guararapes, na última quinta-feira (7). 

Segundo informações da Polícia Civil, a corporação cumpriu um Mandado de Prisão Preventiva contra o homem, que não teve sua identidade revelada.

Com ele foram encontrados quatro relógios Rolex, avaliados em R$ 150 mil, cada um, além de uma motocicleta.

Sobre a Operação

A Operação CARTADA FINAL foi deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), e a Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (CORPATRI), visando dar cumprimento a oito MPP e oito MBA, no Distrito Federal, São Paulo e Pernambuco. 

A operação teve como objetivo desmantelar uma Organização Criminosa interestadual especializada em roubos de relógios de luxo, com ações em várias capitais brasileiras. 

A "Gangue do Rolex" atua de forma organizada e itinerante em várias capitais do país, focando especialmente em áreas nobres e de alto poder aquisitivo. 

O grupo possui uma estrutura dividida em funções específicas: olheiros, que identificam as vítimas; e executores, responsáveis por realizar os roubos de maneira rápida e violenta, frequentemente utilizando motocicletas com placas adulteradas para garantir uma fuga ágil e dificultar o trabalho da polícia. 

O delegado Cláudio Castro revelou detalhes da prisão na manhã desta segunda-feira (11) e contou como os criminosos agiam.

“Normalmente o crime é praticado por indivíduos em uma motocicleta, a motocicleta tem sempre a placa adulterada, isso para dificultar a verificação do veículo, e aí armados, eles abordam as vítimas num momento oportuno,  que é quando a vítima desembarca do veículo e leva o seu relógio.

E aí vem a figura do receptor, que recebe esse relógio, paga pelo preço e normalmente estes relógios eram levados para São Paulo e lá eles ganhavam até o mundo”, contou o Delegado Cláudio Castro.

Da Redação do Jornal na Net

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