Itapecerica da Serra vive onda de sequestros relâmpago e moradores pedem policiamento
A cidade de Itapecerica da Serra, na região metropolitana de São Paulo, tem vivido uma onda de sequestros-relâmpago que apavoram os moradores. Vídeos enviados ao R7 mostram que as vítimas são abordadas com frequência e em situações semelhantes. Apesar dos boletins de ocorrência, há pouco policiamento na região, segundo os moradores.
Na última quarta-feira (1°), um casal de comerciantes foi sequestrado na estrada dos Andrades, no bairro Lagoa. Os três assaltantes fizeram ameaças, roubaram os celulares, carro e cartões bancários das vítimas. Após algumas horas, os sequestradores abandonaram o casal na estrada dos Francos.
A GCM (Guarda Civil Municipal) foi acionada e se encontrou com o casal na via. Segundo o guarda que atendeu a ocorrência, ambos estavam muito emocionados e com medo. As vítimas ressaltaram que os assaltantes usavam um veículo Renault Sandero branco. A presença deste mesmo carro foi observada em outros crimes.
Moradores enviaram vídeos à reportagem que mostram a ação dos criminosos. Com o carro, eles impedem que a vítima passe na rua. Na sequência, dois deles saem e vão na direção da pessoa e o terceiro segue conduzindo o veículo.
Os criminosos ameaçam as vítimas e as levam para um cativeiro. Segundo uma moradora, um colega dela foi sequestrado e levado a um cativeiro "horrível". Lá, o grupo espancou o homem e o obrigou a fazer transferências bancárias.
"Isso está sendo recorrente aqui, só os que eu fiquei sabendo, nas últimas três semanas, cerca de quatro moradores foram sequestrados. Eles vivem cenas de terror", contou a mulher que preferiu não se identificar por segurança.
Abordagens agressivas de motociclista
Além dos sequestros-relâmpago, as câmeras de segurança dos imóveis na região ainda registram casos de assalto. Nos vídeos, é possível ver um motociclista abordando agressivamente a vítima e arrancando seu celular.
"A gente não aguenta mais, temos medo de sair de casa e vimos que, infelizmente, só denunciar não resolve", opinou a mulher.
*Com informações do R7
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