Brasil parte na frente da Argentina na Copa do Mundo do Qatar?
25/11/2022 | Outro autor
Se existe uma grande rivalidade histórica no mundo do futebol, essa coloca frente a frente dois países vizinhos, mais concretamente Argentina e Brasil. Desde as primeiras edições de Copas do Mundo que se percebe que essas duas potências do futebol mundial se batem praticamente de igual para igual. Ao mesmo tempo que também compartilham alguns dos melhores jogadores da história do futebol mundial. Assim, essa Copa do Mundo do Qatar poderá marcar um novo capítulo nessa enorme rivalidade. Quem será que estará melhor preparado para esse desafio?
Bastará analisar rapidamente o que as médias das Copa do Mundo apostas estão indicando – Brasil parte na frente no favoritismo, não só em relação à seleção de Messi, mas também perante todos seus rivais. Ou seja, a seleção nacional é considerada favorita por especialistas e analistas. Mas será que há motivos para estar tão otimista? Quais argumentos seleções como a Argentina poderão dar para colocar em causa esse mesmo favoritismo?
Messi terá nessa Copa do Mundo 2022 sua última chance
Após ter conseguido estar muito próximo de chegar ao título de campeão do mundo em 2014, perdendo só na prorrogação para a seleção da Alemanha, a verdade é que Messi não está conseguindo chegar longe na fase das decisões. Desse modo, essa será mesmo sua última chance de estar disputando uma Copa do Mundo ao mais alto nível. Logo, a pressão para que sua seleção possa ir bem é imensa, talvez mais do que nas últimas duas décadas.
Contudo, e para além de Messi, o que se percebe é que alguns dos melhores jogadores argentinos da atualidade já são da mesma geração do astro argentino. Nomes históricos como Otamendi, Armani ou Di Mária deverão ser peças essenciais para essa seleção. Porém, será que toda essa experiência não irá custar, quando os jogos são todos muito próximos uns dos outros. De relembrar que essa copa do Mundo do Qatar acaba sendo mais curta do que as anteriores edições.
Brasil está se apresentando a um melhor nível pré-Copa do Mundo?
Sem dúvida alguma que um dos motivos para a seleção brasileira estar como favorita para ganhar a Copa do Mundo 2022, se deve muito ao seu desempenho recente. Tendo feito uma campanha histórica de qualificação para essa Copa, a realidade é que o time de Tite está apresentando um futebol de alta qualidade e que acaba conseguindo marcar gols com bastante facilidade. Não fosse o ataque brasileiro talvez o mais talentoso e diverso da atualidade.
Tendo nomes na frente de verdadeiro luxo – Neymar, Richarlison, Vinícius Júnior, Rodrygo, Pedro ou Antony – a realidade é que Tite nunca teve tanta variedade para conseguir chegar o mais longe possível nesta competição. Somando a isso, outros jogadores atrás também parecem dar todas as garantias. Casemiro, Alisson ou Thiago Silva podem ser também peças essenciais para que toda a estrutura do futebol da seleção nacional seja forte o suficiente para chegar o mais longe possível.
Também deverá ser a última Copa do Mundo de Neymar
Ora, se foi debatido o impacto e maior pressão que a seleção argentina terá por saber que essa será a última Copa do Mundo de seu melhor jogador, uma pressão semelhante também poderá estar sendo sentida no seio da seleção nacional. Mesmo com algumas declarações contraditórias, Neymar, publicamente, já deu claramente a entender que essa será sua última grande competição ao serviço do Brasil, mesmo tendo apenas 34 anos na Copa do Mundo seguinte.
Desse jeito, seus companheiros terão também mais uma motivação extra para conseguir ajudar Neymar a chegar ao seu maior feito na carreira. Seu talento é inegável, pelo que o melhor jogador brasileiro de sua geração terá aqui uma clara chance de ficar na história do futebol nacional e mundial.
Até porque, em termos teóricos, se percebe que o Brasil acabou tendo alguma sorte no sorteio, tendo calhado com vários outros adversários que já tinha enfrentado na última Copa do Mundo. Resta agora perceber se essa seleção de Tite – que também deverá estar em sua última competição -, terá os nervos de aço e também um pouco de sorte que são necessárias, quando a seleção chega na fase de mata-mata da Copa do Mundo do Qatar.