Colar faz Bem: exposição sobre colagem conta com sarau e show do Trindade

02/08/2022 | Assessoria de Imprensa

Com duas décadas de trajetória, o projeto "Colar Faz Bem", assinado pela educadora, artista plástica e poeta Aline Fonseca, mostra que a arte da colagem vai muito além de cola e papel. 

Em edição itinerante pelo estado de São Paulo, a exposição chega em Embu das Artes no Teatro Solano Trindade, com show do anfitrião Trindade, poeta, compositor e cantor, que dialoga com o Hip Hip. Neto, bisneto e filho de artistas, o sangue de Trindade reflete sua música reivindicativa e cheia de suingue, pelo maracatu, sambas e toques de Candomblé que no mixar deu pop preto. Um pop da comunidade paulistana.

Na ocasião, o público terá acesso ao acervo das obras originais da artista, inclusive obras que estão disponíveis para venda. A entrada é gratuita.

“É uma grande satisfação levar as minhas obras para Embu das Artes, uma cidade que traz em sua origem a valorização do trabalho artístico independente. Sobretudo em um espaço que homenageia uma figura tão importante da literatura e da história, que é Solano Trindade”, conta Aline.

A produção executiva é assinada por Daisy Coelho e Encubadora Multidimensional Produtora Artística, com curadoria  de Yaga Goya. A curadoria  buscou as obras que mais traduzem as características da artista e a essência do seu fazer criativo. 

"Como são muitos os trabalhos e acreditamos que nada poderia ficar de fora, além dos quadros, a exposição contará também com exibições de vídeos que ajudam a contar a história dos 20 de Colar Faz Bem”, explicam as organizadoras.

Colar Faz Bem

Encantada pelo movimento que transforma palavras em poesia por meio de cola e tesoura, Aline Fonseca criou o projeto "Colar Faz Bem" na qual recria seu universo, juntando pedaços para criar novos sentidos. Sua principal linguagem é a colagem analógica, feita a partir de recortes, resultando em composições que evidenciam a justaposição.

Inspirada pela estética surrealista europeia de artistas como Max Ernest, Salvador Dali e René Magritte, a colagista transporta essas referências para o Brasil com o uso de cores  quentes e grandes quantidades de elementos: técnicas bastante latinas, vistas por artistas como a mexicana Fridas Kahlo e o sergipano Arthur Bispo do Rosário. Nessa mistura e mergulhada em seu olhar múltiplo de colagista, educadora e poeta, mostra as infinitas possibilidades de ser e estar.

Além da exposição, os 20 anos do projeto "Colar Faz Bem" contará com o lançamento do livro “recortes - histórias, poemas, contos e colagens” que reunirá as 20 obras mais importantes de seu acervo somadas às obras escritas por escritoras, escritores e compositores, que foram convidados a colocar em palavras, suas percepções diante das colagens. 

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