Pode um engenheiro atuar como Perito Judicial Trabalhista?

Por Outro autor | 26/04/2022

Perito judicial é uma atividade em plena ascensão e com uma escassez de bons profissionais, principalmente porque a maioria dos profissionais espera retorno financeiro rápido e perdem uma grande oportunidade de atuar junto ao judiciário brasileiro.

Antes de se tornar um Perito Judicial na área Trabalhista é necessário a formação acadêmica em engenharia e especialização em segurança do trabalho com registro no CREA, experiência em diversas áreas e um bom curso preparatório, fatores essenciais para formação de um Laudo Técnico Científico.

O perito deverá estar inscrito no Cadastro do Tribunal da Justiça do Trabalho. O procedimento de Cadastramento é simples e sem burocracias. A atuação de peritos para auxiliar magistrados quando a prova do processo depender de conhecimento técnico ou científico foi regulamentada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por meio da Resolução 233/2016 e passou a prever um cadastro de profissionais para assistir a Justiça. (artigo 156 e seguintes do Código de Processo Civil).

Há também a necessidade de um certificado digital, documento eletrônico que lhe identifica e autêntica em sites e sistemas. Pode ser utilizado para assinar digitalmente documentos eletrônicos com a mesma validade jurídica da assinatura manuscrita.
O início da carreira não é fácil, o processo trabalhista tem em média dois anos de duração o que significa que a perícia realizada hoje você provavelmente receberá daqui a dois anos. Por isso é importante também atuar em paralelo como assistente técnico em empresas privadas, garantindo uma fonte de renda alternativa.

A carreira é gratificante, todos os dias são novos aprendizados que enriquecem a carreira e o conhecimento.

Rodrigo Gelanzauskas Gonzalez

Perito Judicial.

Inspetor de Engenharia Mecânica pelo CREA-SP na Associação dos Engenheiros, Agrônomos, Tecnólogos e Técnicos de Taboão da Serra.

 

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