Segundo o Procon, materiais escolares podem ter variação de 381% do preço de loja para loja
Com o início de 2022, uma das maiores preocupações dos pais é a compra do material escolar e, principalmente, onde achá-lo mais em conta. A Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP), divulgou uma pesquisa onde alerta sobre a discrepância de preços do mesmo produto em lojas diferentes. A porcentagem pode chegar a até 381%.
Para o estudo, os preços da Amazon, Americanas, Gimba, Kalunga, Lepok, Livrarias Curitiba, Magazine Luiza e Papelaria Universitária foram analisados pelo Procon. A pesquisa foi feita entre os dias 7 e 10 de dezembro de 2021, antes do aumento da procura desses materiais.
A massa de modelar Abelhinhas Soft, da marca Acrilex, foi a de maior variação de preço. Em um dos sites, ela estava à venda por R$ 12,99, enquanto a opção mais acessível, R$ 4,83.
Em entrevista concedida ao portal Uol, o diretor do Procon-SP, Fernando Capez, orientou que as pessoas fiquem alerta para não cair em preços abusivos e acabarem pagando muito mais caro por um produto.
Não aceite preços abusivos, busque outros estabelecimentos, faça compras online, mas não pague além do que a média praticada pelo mercado", afirmou.