Funcionalismo de Taboão protesta na Câmara Municipal por melhorias; grupo caminhou pela BR-116

O funcionalismo de Taboão da Serra, que na semana passada esteve na Câmara Municipal reivindicando que o orçamento de 2022 contemplasse melhorias para a categoria, voltou a protestar na manhã desta terça-feira (14). O grupo, que se reuniu às 07h da manhã na Praça Nicola Vivilechio, caminhou pela faixa da direita na Rodovia Régis Bittencourt até a Câmara, onde hoje acontece a votação final da Lei de Diretrizes Orçamentárias. Os participantes do movimento chegaram à casa de leis com cartazes, faixas, carro de som e gritos de protesto.

Uma das organizadoras do movimento, que conversou com a reportagem do Jornal Na Net, explicou quais são as principais reivindicações do funcionalismo.

“Estamos reivindicando o aumento do vale alimentação que é R$238, o vale refeição. Queremos a inflação de 2019 e 2020 pagas em primeiro de janeiro. Queremos o valor do 14º salário incorporado no salário. A Justiça acabou com o 14º, só que esses valores estão em caixa e são nossos há 37 anos, a gente quer incorporação no salário. E queremos também que eles paguem o que é devido aos profissionais, principalmente da saúde, que não tiram férias há três, quatro anos”, falou.

Segundo a funcionária pública, apenas uma parte do grupo se concentrou na praça com destino a BR-116. Outra parcela da comissão foi direto para a Câmara Municipal. Ao todo, mais de 600 pessoas são esperadas ao decorrer do dia.

“Na paralisação que fizemos em 24 de novembro, nós paramos mais de mil pessoas na prefeitura. Foi um dia de paralisação. A manifestação na prefeitura terminou era pouco mais de 2 horas da tarde e lá assinaram a lista 679 pessoas. Tem muitas pessoas que entraram no turno das 15h e pararam. Então foram mais de mil pessoas. Hoje a gente espera um número parecido com esse”, disse.

Questionada sobre quais serão as medidas adotadas pelo grupo caso as reivindicações não sejam atendidas, ela afirmou que uma nova assembleia será feita com o funcionalismo.

“Se eles não incluírem, nós vamos fazer na Câmara uma nova reunião do funcionalismo sobre a paralisação. A assembleia que vai votar os encaminhamentos futuros. Nós é que iremos decidir o que faremos, é a própria assembleia do funcionalismo”, explicou.

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