Colégio de Taboão onde professor acusado de pedofilia lecionava emite nota
Nesta semana, um professor foi preso acusado de pedofilia. O homem, em questão, lecionava no colégio CETS, em Taboão da Serra, para o 4º ano C do ensino fundamental I no período da tarde. Em nota enviada à imprensa nesta sexta-feira (29), a escola afirmou que nenhum vídeo ou foto de alunos foram achados no aparelho celular.
"É importante esclarecer que NÃO foram encontrados vídeos ou imagens produzidos pelo referido professor. Não há nenhuma imagem ou qualquer vídeo que envolva alunos do colégio. O professor recebia e armazenava conteúdos pornograficos envolvendo menores em seu aparelho móvel pessoal (seu celular de uso pessoal”, disse em nota.
Além disso, o colégio CETS também informou que toda a escola é monitorada por câmeras e nenhuma atitude estranha do professor aconteceu nas dependências da instituição. Outro ponto destacado na nota é que nunca houveram reclamações por parte de familiares dos alunos em relação ao professor.
“Sempre recebeu elogios (professor) e foi um profissional excelente, começou como auxiliar de classe ainda cursando pedagogia e após se formar, por mérito, (ou seja uma pessoa que sempre se mostrou coerente e eficiente no seu dia a dia, tanto com alunos como com colegas de trabalho), assumiu uma turma na função de professor em 2020 na turma do 4º ano período da tarde”, afirma o documento.
O colégio, que já realizou uma reunião com os pais da turma que o professor ministrava aula com respaldo de psicólogo, esclareceu que toda a comunidade escolar já foi avisada sobre o ocorrido.
“Qualquer novidade sobre o caso será imediatamente reportada a todos, e estejam cientes que o colégio CETS está completamente consternado com a situação”, finaliza a nota.
Relembre o caso
Um professor que lecionava em uma escola particular infantil em Taboão da Serra foi preso na tarde de terça-feira (26) acusado de armazenar e compartilhar fotos e vídeos pornográficos de crianças. De acordo com a Record TV, o homem em um primeiro momento alegou que salvava as imagens para posteriormente denunciar às autoridades. No entanto, a versão foi descartada pela Polícia Civil após perícia no celular apontar que os conteúdos estavam no aparelho há pelo menos 06 meses.
O crime foi descoberto após o professor esquecer o celular no banco traseiro de um veículo de aplicativo. Na pressa, ele acabou deixando o aparelho cair e não se deu conta. Horas depois, uma mulher, que solicitou o mesmo carro para uma corrida em São Paulo, achou o smartphone e entregou ao motorista.
O condutor do automóvel acessou o celular, que estava desbloqueado, para achar algum contato que pudesse ligar para avisar sobre o paradeiro do aparelho. No entanto, ao fazer isso, encontrou uma grande quantidade de vídeos e fotos de crianças em situações de abuso sexual.
Diante disso, foi até ao 37º DP, no Campo Limpo, para denunciar o professor. Chegando lá, o smartphone acabou sendo bloqueado.
O motorista afirmou aos policiais que poderia levá-los até o endereço do acusado. A polícia foi até o local e o intimou a depor na delegacia.
Em seu depoimento, ele afirmou que armazenava as imagens no seu celular para posteriormente denunciar às autoridades. Rapidamente a versão foi descartada pela polícia, já que os conteúdos estavam no aparelho há mais de 06 meses.
A Polícia Civil investigará agora se o acusado não tem ligação com a produção desses materiais. O homem segue preso no DP do Campo Limpo até a conclusão do inquérito.