Vereadores de Taboão da Serra fazem críticas ao governo federal durante sessão

A sessão desta terça-feira (26) em Taboão da Serra foi marcada por duras críticas ao governo federal. Em seus discursos, os vereadores da cidade usaram a tribuna para questionarem a política econômica, que tem elevado o preço de itens básicos de sobrevivência, assim como a fala do presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido) sobre a vacina contra a covid-19 transmitir HIV.

O vereador Dr. Ronaldo Onishi (DC), que tem tecido críticas com frequência às políticas adotadas pelo presidente e seu secretariado, falou sobre o aumento de 7% no preço do litro da gasolina que passou a vigorar nesta terça.

“Hoje a gasolina ficará 7% mais cara. Já é o 11º aumento no ano. Um verdadeiro absurdo motivado pelo preço do barril do petróleo, motivado pela taxa cambial que está nas alturas. Quem está pagando a conta é o povo. Se nós não tivermos uma política que interfira na Petrobrás, para que regule os preços do combustível, daqui a pouco o país vai parar. É o preço do combustível, é o preço da energia elétrica que está causando impacto direto na vida do cidadão. Está deixando a vida do povo brasileiro cada vez mais difícil. Essa política liberal do ministro da Economia, Paulo Guedes, vai levar o país à bancarrota”, disse o vereador.

O vereador Wanderley Bressan (PSDB) também usou a tribuna para criticar o presidente, especialmente sobre o mesmo ter afirmado que a vacina contra a covid-19 é responsável por transmitir HIV.

“Bolsonaro calado é um verdadeiro poeta. Quando a gente imaginou já ter ouvido tudo do presidente, ele em uma live, consegue destilar todo o seu ódio, todo o seu preconceito e afirmar que a vacina contra à covid-19 causa AIDS. Primeiro num ato violento e odioso às pessoas que vivem com HIV. Essa fala do presidente Bolsonaro destaca o ódio e o preconceito que o presidente da república tem com muitas pessoas”, falou o vereador.

Essa não é a primeira vez que representantes do legislativo taboanense fazem apontamentos sobre a condução do país. Na retomada da sessão presencial, que aconteceu em setembro, os vereadores também cobraram ações em relação ao preço da conta de luz, do gás de cozinha e dos alimentos.

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