Morador de Itapecerica terá que fazer reconstrução da clavícula após negligência médica; família divulga vakinha para pagar tratamento

Um morador de Itapecerica da Serra vem há 08 meses enfrentando dores intensas no ombro após sofrer uma queda do telhado enquanto trabalhava. Segundo a sua família, ele foi socorrido às pressas e levado ao Hospital Geral de Itapecerica da Serra (HGIS) para atendimento em janeiro deste ano. No entanto, de acordo com o relato de sua filha, Ana Claudia, os médicos não o examinaram e apenas o imobilizaram. Sem o diagnóstico correto e a negligência médica, a situação, que já inspirava cuidados, piorou muito. Após uma força tarefa de todos os familiares, ele foi levado a um consultório particular e fez um raio-x. De acordo com o médico, o mesmo está com a clavícula fraturada em três partes e com dois ligamentos rompidos. A cirurgia para reparar os danos custará R$50 mil. Desesperados, os familiares e amigos pedem ajuda por meio de uma vakinha virtual para pagar os custos e acabar com esse sofrimento.

Por conta da pandemia, Cláudio vem sobrevivendo de bicos, já que a sua categoria está praticamente parada. Em janeiro, em um desses serviços, ele sofreu uma queda e foi imobilizado no HGIS. Daquele momento em diante, começaria uma jornada difícil em que o seu problema de saúde só foi piorando.

Após 30 dias da imobilização, o mesmo retornou ao hospital, com muitas dores e foi encaminhado à fisioterapia. No entanto, de nada adiantou. Diante disso, seus filhos se uniram e o levaram a um médico particular.

“A cada dia que passava suas dores só aumentavam. Marcamos então uma consulta pelo cartão de todos ,onde lá o ortopedista pediu um RX. Esse mesmo médico descobriu que ao invés de uma simples luxação que foi o primeiro diagnóstico do HGIS, meu pai sim está com o ombro fraturado e 2 ligamentos rompidos”, conta Ana Claudia.

A partir do novo diagnóstico, iniciou-se uma batalha para conseguir marcar um ortopedista pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Após alguns dias, a consulta aconteceu no AME em Taboão da Serra.

Após o examinar, o médico o encaminhou ao Hospital Geral do Pirajuçara para passar com um especialista de ombro.

“Dentro de nós a esperança reviveu ,pois acreditamos que o sofrimento do meu pai iria acabar. Ele foi encaminhado para passar com o tão sonhado especialista de ombro ,quando chegou lá quem o atendeu foi o especialista de pé ,que simplesmente olhou para cara dele e o mandou fazer fisioterapia. Nem o examinou e ainda por cima disse que o especialista de ombro não tinha ido porque estava resolvendo seus problemas pessoais.”, relata a sua filha.

Diante do quadro que só se agravava, a família novamente se juntou e decidiu pagar um médico particular. Na consulta, a pior notícia veio. Por conta do grande período da lesão, a situação se agravou. Os ligamentos rompidos não se unem mais e, portanto, será necessária uma cirurgia bastante delicada para uma reconstrução.

Além disso, como reflexo, Cláudio está perdendo os movimentos das mãos e não conseguindo mais fazer coisas básicas, como segurar uma xícara de café.

“Há 8 meses meu pai não sabe o que é uma noite de sono ,ele passa a maior parte da noite sentado,pois não aguenta ficar deitado por conta das dores. Não consegue fazer coisas básicas ,como colocar uma blusa ,segurar uma xícara. Além disso, sua cirurgia é extremamente delicada pelo fato do meu pai ser diabético e hipertenso”, falou.

Para colaborar com a vaquinha que precisa arrecadar R$50 mil reais é necessário acessar https://www.vakinha.com.br/vaquinha/banquinha-do-claudio. Qualquer valor, segundo sua filha, é bem-vindo.

“Prefisamos fazer essa cirurgia o quanto antes, pois o caso está se agravando a cada dia que passa. Peço de coração de quem conseguir nos ajudar, qualquer valor é de grande auxílio”, finaliza sua filha.

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