Suspeito de tráfico de armas morre em confronto com a PM
05/05/2021
Um homem de 23 anos, identificado como Gabriel da Cruz Gois, foi baleado durante confronto com a Polícia Militar em Embu das Artes na última segunda-feira, 03. Segundo informações da PM, o jovem que era acusado de traficar e vender armas de fogo, atirou duas vezes contra os agentes que participavam da ocorrência e acabou sendo morto pela polícia.
Durante patrulhamento no município, os policiais receberam a denúncia de que um homem estaria armazenando e transportando armas ilegais em um veículo suspeito, com placa adulterada. O carro seria utilizado também para roubos.
Ao chegarem no local, os policiais encontraram uma mulher e um homem, tendo o último alegado ser vítima de sequestro. Nesse momento, segundo versão da polícia, Gabriel já saiu armado e atirou duas vezes contra os policiais que revidaram e acabaram acertando o suspeito que morreu no local.
Nas buscas feitas dentro da casa foram encontradas armas, como submetralhadora, revólver com numeração suprimida e um fuzil sem numeração. No primeiro caso, a arma estava embaixo da cama , no segundo, dentro da caixa d ' água e no terceiro, na varanda. O que chamou a atenção dos policiais foram as características do fuzil que indicam que ele teve fabricação caseira.
O local foi examinado pela perícia e o corpo encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).
Outra versão
Outra versão foi dada pelo primo de Gabriel, que também estava na cena do crime. Segundo as suas informações, ele foi até a casa de Gabriel pedir dinheiro quando foram surpreendidos pela polícia. Ao tentarem fugir, a polícia acabou atirando e matando o suspeito. Ele garante que nenhum dos dois estavam armados.
No seu depoimento ele afirmou que, na verdade, foi ameaçado pelos policiais que apertaram o seu pescoço e perguntaram sobre outros possíveis suspeitos. Nesse momento, ele mentiu dizendo que era vítima de um sequestro. Outro ponto em sua fala foi a omissão de socorro por parte dos policiais depois que ele caiu da laje e foi ameaçado de morte.
Já a mulher, era uma vizinha de Gabriel, que escutou barulhos vindo do portão e se deparou com os policiais tentando invadir a sua residência. Nesse momento, ela indicou que os suspeitos estavam na casa ao lado e permitiu que os policiais entrassem na sua residência. Depois de sair, escutou disparos.
O caso foi registrado como homicídio simples, além de apreensão de objeto, posse/porte ilegal de arma de fogo de uso restrito