Segundo a Fiocruz, Brasil tem 92 cepas do coronavírus em circulação
O Brasil tem enfrentado o pior momento da pandemia desde os primeiros casos de coronavírus confirmados, há pouco mais de um ano. Além do grande número de infecções e mortes, o que vem causando grande preocupação aos especialistas são as novas variantes, que além de serem mais agressivas, contaminam com muito mais rapidez. Segundo um estudo realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), o Brasil pode ter até 92 cepas em circulação, um dado preocupante que traz alerta.
O estudo levou em consideração exames realizados por pacientes infectados e também o sequenciamento genético do vírus feito no local e em outras instituições. Calcula-se que o mundo possua cerca de mil variantes e 92 delas já estejam em circulação no Brasil.
Entre as mais graves estão as variantes amazônica (P1) , britânica e sul-africana. A última, ainda não foi encontrada no país. No caso da P1, 21 estados, entre eles São Paulo, já registraram infecções decorrentes da nova cepa. Já a britânica, segundo a Fiocruz, já foi responsável pela internação de pacientes em 13 estados.
As demais cepas, apesar de serem ainda desconhecidas, não apresentam um grau tão alto de transmissão, mas preocupam as autoridades pela velocidade de mutação, que pode prejudicar o funcionamento de vacinas.
O estudo que pode ser encontrado na plataforma da Fiocruz evidencia a necessidade de respeitar o isolamento para diminuir a possibilidade de que novas cepas surjam e a gravidade da doença, que já é alarmante, piore ainda mais.