Comércios usam criatividade para sobreviver em tempos de pandemia
A piora no cenário da pandemia em todo o país trouxe muitas consequências negativas. Além do aumento do número de internações e mortes, deixando hospitais públicos e privados à beira de um colapso, alguns setores da economia também estão sofrendo impactos. Os comércios tidos como não essenciais são os principais deles. Muitos estão tendo que se reinventar para continuarem abertos e conseguirem manter o quadro de funcionários.
Só para ter uma ideia, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 62,4% das empresas brasileiras foram afetadas negativamente pela pandemia. Isso significa que 2,8 milhões de empresas em funcionamento tiveram queda em seu faturamento. O maior impacto é em empresas de pequeno e médio porte que possuem até 49 trabalhadores em seu quadro de funcionários.
Dentro desse cenário, diversas modalidades foram duramente atingidas, como empresas de serviços, comércios, indústria e construção. No caso do comércio, 64,1% relataram efeitos negativos.
Essa nova situação fez com que muitos comerciantes precisassem repensar o formato do seu negócio. Muitos passaram a usar uma nova estratégia de comunicação com os clientes, outros optaram pelo uso em maior escala das redes sociais, reinvenção de seus produtos, novas modalidades de entrega e, até mesmo, a transformação de uma marca.
Passando pelas ruas de várias cidades brasileiras, como é o caso de Taboão da Serra, é possível ver na fachada das lojas cartazes e faixas que anunciam funcionamento remoto com um contato de whatsapp. Há também aqueles que deixam em evidência o usuário no instagram, rede social que hoje tem sido bastante utilizada por empresas que vendem produtos e passou a ser ainda mais necessária em tempos pandêmicos.
A crise, apesar de difícil, tem mostrado o poder e a importância da tecnologia que hoje tem sido a principal ferramenta para evitar a falência de tantas empresas.