Anvisa aprova registro definitivo da vacina produzida pela farmacêutica Astra Zeneca; medicamento Remdesivir também é registrado

Anvisa aprova registro definitivo da vacina produzida pela farmacêutica Astra Zeneca; medicamento Remdesivir também é registrado

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) informou, nesta manhã, que concedeu o registro definitivo da vacina Oxford/AstraZeneca produzida no Brasil em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz). O imunizante, desta forma, é o segundo a obter esse registro no Brasil. A vacina da Pfizer, que ainda não é comercializada no país, foi a primeira.

Anteriormente aprovada somente para uso emergencial, a vacina com 64,4% de eficácia e uma das primeiras utilizadas pelo Ministério da Saúde, será fabricada em solo brasileiro. Com isso, a Fiocruz prevê a entrega de 222 milhões de doses até o final do ano, sendo cerca de 3,8 milhões delas, até o final de março.

Com a alteração, a vacina que antes poderia ser aplicada somente nos grupos prioritários, poderá ser tomada por toda a população e terá a sua comercialização ampliada. Segundo a Anvisa, agora, nessa etapa, os dados são mais robustos e apresentam maior eficácia, garantindo maior possibilidade de monitoramento.

Medicamento Remdesivir:

O medicamento Remdesivir produzido pela farmacêutica americana Gilead também teve o primeiro registro concedido pela agência. O remédio ficou conhecido após estudos preliminares nos Estados Unidos apontarem que ele diminui o tempo de internação e o uso de oxigênio. No entanto, ele será liberado somente para pacientes que estiverem internados e apresentarem casos de alta complexidade.

Outras vacinas:

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária também aproveitou para falar sobre a situação das demais vacinas. Até o momento, a Coronavac e a Janssen já entraram com o pedido para que seja feito o registro definitivo, no entanto, os estudos ainda estão sendo realizados.

No caso da Moderna e Covaxin não há qualquer pedido de uso emergencial, definitivo ou importação que conste. Já a Sputnik V ainda não apresentou as informações consideradas necessárias para a sua liberação.

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