Lojas maiores fecham as portas em Taboão, pequenos comércios não

Com a fase vermelha do Plano São Paulo decretada em todo o Estado desde sábado, 6, os comércios não essenciais tiveram que fechar por tempo indeterminado em Taboão da Serra e na região. Enquanto lojas grandes estão respeitando os protocolos, alguns comerciantes, principalmente dentro dos bairros, estão ignorando as medidas e desrespeitando a lei que foi aplicada pelo governo e replicada pela prefeitura de Taboão. O Jornal na Net esteve no Pirajuçara e constatou que os grandes comércios permanecem fechados, a mesma coisa acontece na região central.

Com a alta taxa de ocupação de leitos em todo o Estado de São Paulo, cerca de 80%, o governador João Dória, na semana passada em coletiva de imprensa, orientou que todas as cidades do território adotassem novas restrições para que a transmissão do vírus fosse controlada e o sistema de saúde desafogado, garantindo que todos que venham a precisar dos hospitais, tenham acesso à atendimento.

Taboão da Serra, assim como grande parte dos municípios paulistas, também está com os leitos cheios e tendo a transferência de pacientes negada pela Central de Regulação de Ofertas de Saúde (CROSS). Só no mês de março, 11 pacientes infectados pela doença vieram a óbito por falta de UTI.

Desta maneira, na última quinta-feira, o prefeito Aprígio pediu que todos os comerciantes da cidade auxiliassem nessa questão e respeitassem os novos protocolos que passariam a valer no sábado. Com o fechamento dos estabelecimentos, o número de pessoas nas ruas diminui e, consequentemente, as chances de alguém se infectar é menor.

Procurado por alguns leitores, o Jornal na Net foi informado que o desrespeito pelas regras tem sido recorrente e vários comerciantes não estão adotando as novas medidas. Apesar de no Centro e na região do Pirajuçara a maioria das lojas estarem fechadas, incluindo as grandes e de rede, cumprindo os protocolos estabelecidos, o mesmo não vem acontecendo nos bairros.

É possível ver vários comércios menores funcionando normalmente com grande fluxo de pessoas e outros que fecham as suas portas, mas continuam atendendo clientes na parte de dentro. Além disso, há o agravante da falta do distanciamento social dentro desses locais, além do não uso de máscaras por quem frequenta.

Nessa situação, você que perceber as irregularidades e quiser denunciar, pode entrar em contato com a Guarda Civil Municipa (CGM) pelo telefone 153 ou com a Secretaria da Fazenda (SEFAZ), responsável pela fiscalização, no número 4788-5341.

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