Adolescente de 13 anos acusa padrasto de estupro em Taboão, homem pagou fiança e foi solto
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Arquivo - Crime vai ser investigado pelo 1º DP de Taboão da Serra
16/02/2021 | Da Redação do Jornal na Net
Uma adolescente de 13 anos acusou o padrasto de estupro no jardim Trianon, em Taboão da Serra. A menina contou à família e a polícia que o padrasto a buscou na escola, lhe deu bebida alcoólica, e depois começou a lhe beijar e acariciar suas partes íntimas. De acordo com a menina, o acusado a teria levado ao quarto, deitado na cama, posto o pênis em sua boca e posteriormente a violentou. A menina disse que o homem só parou quando ela reclamou de dor, mas continuou o estupro com o dedo. O padrasto nega o crime, mas admite ter dado bebida a enteada.
Apesar do depoimento contundente da menina o padrasto foi preso apenas com base no artigo 243, da Lei 8.069/90, o ECA. O artigo proíbe vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar, ainda que gratuitamente, de qualquer forma, a criança ou a adolescente, bebida alcoólica. O crime tem pena de até 4 anos. Segundo o BO que registrou o crime, “ao menos no primeiro momento”, o acusado não vai responder por estupro de vulnerável até que saia o resultado do exame sexológico. O delegado arbitrou fiança de R$ 2 mil. O homem pagou e foi liberado.
A garota estava totalmente embriagada, e relatou em detalhes o crime, bastante desesperada. Ela disse que logo depois de estuprá-la o acusado saiu para buscar a mãe dela no trabalho.
A mãe da garota já estava de saída para encontrar o companheiro quando foi avisada pela mãe do estupro da filha.
Ela confrontou o acusado, que afirmou se tratar de um engano e chegou a se disponibilizar a ir até a delegacia. Eles foram para casa encontrar a menina. O homem negou o crime. Mas a garota descreveu em detalhes o ocorrido. Reafirmou que o padrasto foi busca- lá na escola, depois foi ao mercado e comprou uma bebida chamada Corote, que usou no preparo de um tipo de bebida chamado Chevett. Ele ofereceu a bebida e a garota consumiu três copos, ficando completamente bêbada. Fato atestado pela família e pela polícia.
O homem admite ter dado a bebida a menina mas nega todos os crimes denunciados por ela. A mulher acreditou na versão da filha. Chamou a polícia e descreveu todos os fatos informados pela menina, incluindo o sangramento que ela teve por conta da penetração.
A polícia ouviu todas as partes, a menina foi encaminhada para fazer exame sexológico. O caso está sendo investigado pelo 1º DP de Taboão da Serra.