Agência do Banco do Brasil em Embu é alvo de reclamações por clientes que alegam descaso no atendimento

Clientes do Banco do Brasil estão revoltados com o atendimento da agência da rede localizada no Largo 21 de Abril, no centro de Embu das Artes. Segundo alegam, o serviço está sendo prestado com descaso, já que muitas pessoas ficam por horas na fila, mas não conseguem ser atendidas, mesmo chegando antes das 14h, horário estabelecido para o fim do expediente. 

A reportagem conversou com pessoas que precisaram usar o serviço do banco.  Evanilde,  moradora do Jardim Vista Alegre, relatou que nesta terça-feira, dia 20, era a quarta vez que ela ia na agência para tentar resolver um problema em seu cartão. 

“Em nenhuma vez eu consegui ser atendida. Sempre chego bem antes das 14h e fico na terceira posição da fila, mas não passo daqui. Em todas as vezes em que eu estive nesta agência, eles nunca distribuíram senha”, alegou ela. 

A mulher ainda alegou que em outra agência do Banco do Brasil, localizada há 150 metros dali, na rua Domingos de Pascoal, ela conseguiu ser atendida rapidamente. “Eu cheguei lá era 13h50 e eles me deram senha. Quando deus 14h, eles pararam de distribuir e consegui ser atendida às 14h25”, alegou. 

A revolta acontece pela falta de informação fornecida aos clientes, que alegam não serem avisados por nenhum funcionário que quem ainda estiver na fila até o horário de fechamento não será atendido. Na porta, há um aviso que o atendimento começa às 10h e termina às 14h, mas muitos acreditam que o serviço continuar para quem chegou dentro do horário limite irá continuar, como em outras agências.  

Na fila, a informação que circulava é que apenas dois funcionários estavam atendendo dentro da agência nas mesas. Com isso, também não existia na agência atendimento preferencial e diversos idosos ficaram esperando por horas na fila. 

Um outro rapaz que não quis ser identificado veio do Rio de Janeiro para tentar atendimento nesta terça-feria, mas também não conseguiu. Ele chegou na fila às 11h e permaneceu até às 14h, mas quando estava próximo da sua vez foi informado que não seria atendido. 

“Eu cheguei aqui 11h e estou aqui até agora, passou das 14h e nada. Só tomei prejuízo e eu preciso resolver um problema do meu cartão”, disse. O rapaz morava na cidade mas precisou mudar de estado, a agência dele, no entanto, continuou sendo a de Embu das Artes. 

A reportagem procurou o Banco do Brasil para saber quais são as orientações que as agências, que respondeu que “desde março, quando decretada a pandemia do novo coronavírus, as dependências do Banco do Brasil seguem adotando o atendimento contingenciado e com horário reduzido. Nesse período, algumas unidades sofreram redução no quadro de funcionários para o atendimento presencial, por se enquadrarem ou coabitar com pessoas definidas em grupo de risco para o coronavírus”. 

“As agências do BB realizam triagem para o acesso às salas de autoatendimento, com a autorização de acesso limitada à capacidade do espaço disponível em cada unidade e de forma a garantir o distanciamento mínimo de dois metros entre cada pessoa recomendado pelo Ministério da Saúde e por decretos locais.Excepcionalmente e enquanto durar o período de contingência, o atendimento presencial é priorizado para casos essenciais, como nas situações de, além da abertura de contas, desbloqueio de senha, desbloqueio de cartão, saques de benefícios sociais sem cartão, atendimento referente aos programas sociais destinados a aliviar as consequências econômicas do novo coronavírus e a pessoas com doenças graves”, disse ainda a nota.

O banco também alegou que “tem recomendado fortemente aos seus clientes que, durante o período da pandemia do coronavírus, busquem atendimento pelos canais digitais. O atendimento remoto no BB pode ser acessado por meio de suas diversas soluções digitais, como o Aplicativo BB (smartphone) e o portal do BB na internet (bb.com.br), além do WhatsApp (61) 4004-0001, da Central de Atendimento BB (0800-729-0001) e pelas redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter e Linkedin)”.

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