Taboão e região terão que manter ocupação de leitos abaixo de 75% para avançar à fase verde

O governador João Dória (PSDB) anunciou nesta quarta-feira, dia 27, mudança nos critérios do Plano São Paulo. A partir de sexta-feira, 31, para que uma região avance à fase verde, é necessário que permaneça durante 28 dias consecutivos na fase amarela e mantenha o percentual de leitos entre 70% e 75%. A alteração afeta diretamente Taboão da Serra, Embu das Artes, Itapecerica da Serra e outras cidades da região sudoeste que estão na fase considerada intermediária. 

Antes, a taxa máxima de ocupação permitida para avançar à fase verde era de 60%, mas não existia uma exigência de dias de permanência no nível amarelo. A mudança vai permitir que leitos de UTI reservados para o novo coronavírus sejam liberados para outras doenças. Isso porque o governo prevê diminuição de leitos de UTI usados para Covid-19 nos próximos dias e a suposta quantidade que ficaria ociosa foi reincorporada ao novo limite, que vai até 75%

“O objetivo é aprimorar o plano para torná-lo mais eficiente e adequado à realidade que vivemos neste momento da pandemia”, afirmou o Governador. “O Plano São Paulo é eficiente exatamente por ser uma ferramenta dinâmica, e não estática, de enfrentamento a pandemia. E por isso é reconhecido pelos mais renomados e respeitados cientistas”, acrescentou Doria.

Até a última atualização da capacidade hospitalar, que aconteceu na última sexta-feira, dia 24, a região sudoeste da Grande São Paulo, que engloba Taboão, Embu, Itapecerica, Juquitiba, São Lourenço, Embu-Guaçu, Vargem Grande Paulista e Cotia), estava com 51,8% dos leitos de coronavírus ocupados e uma taxa de 10 leitos para cada 100 mil habitantes.

Além da taxa ocupação de leitos para o tratamento de Covid-19 e a quantidade por 100 mil habitantes, o Plano SP também analisa outros critérios para a mudança de fase, como por exemplo a evolução de novos casos, de internações e de novos óbitos nos últimos sete dias. 

Outra mudança prevista no critério para alteração de fase é exigência de números absolutos por 100 mil habitantes nos indicadores de variação das internações e variação de óbitos. Os novos índices ainda serão aprovados pelos especialistas do Centro de Contingência, mas devem ficar abaixo de entre 30 e 40 internações e de três e cinco mortes por 100 mil habitantes.

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