Com pandemia, prefeitura de Taboão da Serra deixa de arrecadar quase R$ 6 milhões em maio

Devido à pandemia causada pelo novo coronavírus, a prefeitura de Taboão da Serra teve um prejuízo de quase R$ 6 milhões em arrecadações de imposto no mês de maio, segundo informou o prefeito Fernando Fernandes (PSDB). O valor total do recolhimento de tributos do mês passado foi de R$ 27.696.830.49 milhões contra R$ 33.502.028,86 do mesmo período do ano anterior. 

Apesar de grande, a expectativa era que em maio a perda ultrapassasse a de R$ 12 milhões que a prefeitura teve em abril. “Eu esperava uma queda até maior em maio, mas os economistas explicaram que realmente a queda em maio seria menor e realmente foi”, analisou Fernandes.

Desde a última semana de março, Taboão da Serra estava em quarentena, com o fechamento de comércios considerados não essenciais. De lá para cá, somando a queda de arrecadação dos dois meses, o prejuízo foi de R$ 18 milhões.

A fonte de arrecadação que gerou mais prejuízo em abril, segundo a administração municipal, foi a do Imposto sobre Circulação de Mercadoria (ICMS), que ano passado teve mais de R$ 14,4 milhões em arrecadação e este ano caiu para R$ 9 milhões, uma perda de mais de R$ 5,4 milhões.

Em maio, não foi detalhado quais impostos tiveram mais perda no recolhimento, mas segundo a Secretaria Estadual da Fazenda, o ICMS no mês foi de R$ 8,8 milhões contra R$ 10,8 do ano passado, queda de mais R$ 2 milhões.

“O que se espera é que agora para junho a queda [na arrecadação dos impostos se agrave novamente, a menor que essa retomada, essa flexibilização diminua os reflexos de alguma forma”, disse o prefeito.

Reabertura do comércio

Durante a coletiva, o prefeito também anunciou que a cidade reabrirá alguns setores do comércio, mas com alguns protocolos a serem seguidos e com horário de atendimento reduzido em 6 horas. Taboão, assim como todas as cidades da região sudoeste da Grande São Paulo, saíram da zona vermelha e entraram na laranja, em que é possível iniciar a flexibilização da quarentena.

Nesta fase, segundo as determinações do Plano São Paulo, do Governo do Estado, só poderão abrir shopping centers e estabelecimentos similares, como galerias, comércios e serviços. Já bares, restaurantes e academias deverão permanecer fechadas até que a cidade avance para a próxima zona.

                                                                                                                                              

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