Homem é baleado pela PM em Taboão após se passar por entregador para assaltar pedestres
Um jovem de 18 anos foi baleado pela Polícia Militar após se passar por entregador de comida de um aplicativo para tentar assaltar a aliança de pedestres na tarde de sexta-feira, dia 29. A perseguição começou na Vila Sônia, em São Paulo, e terminou no centro de Taboão da Serra, onde o rapaz foi atingido.
Policiais militares em ronda foram acionados para prestar apoio a uma tentativa de roubo. No caminho até o local, viram a motocicleta descrita sendo perseguida por outra viatura e foram prestar apoio. Após alguns momentos, o piloto tentou atravessar o canteiro central da Avenida Pirajuçara, mas caiu. Ele abandonou o veículo no local e entrou em uma empresa para tentar se esconder.
Dois PM entraram no local para encontrar o suspeito. Segundo um dos policiais, ele estava escondido atrás de um veículo e ao ser encontrado, ameaçou atirar, mas foi baleado na região do quadril. O resgate foi acionado e o levou para o Hospital Universitário, onde passou por processos cirúrgicos.
Na delegacia, duas mulheres vítimas do assaltante prestaram depoimento. Uma delas informou que estava voltando da feira com a sobrinha quando foi abordada pelo rapaz. Ele estava armado e exigiu a aliança da mais nova, no entanto, a joia não queria sair do dedo e ele ficou mais agressivo, dizendo que ia atirar. Uma viatura da PM passou no local e iniciou o acompanhamento.
A princípio, a mulher disse que não era capaz de identificá-lo porque ele usava capacete. Porém, após ver uma foto do suspeito, disse que a região da boca e da testa eram parecidas com a do assaltante. Ela também reconheceu a motocicleta e a mochila de entregada usava no crime.
A polícia também conseguiu descobrir que a moto estava com a placa adulterada com fita isolante e que seu emplacamento original era, na verdade, de uma moto fenzer roubada em janeiro. A numeração do chassi estava raspada e a do motor indica que pertence a uma terceira motocicleta que ainda não havia sido emplacada.
Na delegacia, o caso foi registrado como roubo, posse ilegal de arma, alteração de veículo automotor, lesão corporal, localização e apreensão de objeto, receptação e localização de veículo. Foi pedido a conversão da prisão em flagrante para preventiva contra o acusado, que já tinha passagens pela polícia antes da maioridade. O PM que atirou não precisou entregar a arma da corporação porque, de acordo com o entendimento do delegado, ele agiu em legítima defesa.