Sobe para 4 o número de mortes por coronavírus em Taboão da Serra
A prefeitura de Taboão da Serra confirmou na manhã desta sexta-feira, dia 03, que o número de óbitos por coronavírus dobrou em apenas um dia e chegou a 4 casos. Até ontem, quinta-feira, dia 2, a cidade registrava dois óbitos por covid-19.
As novas vítimas são dois homens, um de 39 anos, com obesidade, e outro de 77, com problemas renais, que estavam internados no Hospital Geral do Pirajussara (HGP).
A primeira morte registrada na cidade foi de uma idosa de 84 anos, que também tinha problemas cardíacos e estava internada em um hospital da rede Santa Maggiore. Já a segunda foi a de um homem de 50 anos também tinha doença cardiáca efoi atendimento no Hospital Family e depois transferido para São Bernardo, onde faleceu.
Taboão ainda contabiliza 43 confirmações de pessoas infectadas com a Covid-19, aumento de 16% em relação a esta quinta-feira, dia 2, que tinha 37 moradores com o novo coronavírus. O número de notificações suspeitas saltou de 182 para 227 de ontem para hoje e 63 casos já foram descartados.
Pelo número crescente de casos suspeitos e confirmados, será instalado na unidade Serviço Especializado de Reabilitação (Ser) da cidade 40 novos leitos para tratar especialmente de casos de infecção por covid-19 que ofereçam algum risco.
Para tentar diminuir a curva de transmissão, a prefeitura também decretou estado de calamidade pública, que já dura uma semana na cidade. Os comércios não essenciais não podem funcionar e as aulas da rede pública municipal também estão suspensas.
A orientação do poder público municipal é que os moradores evitem sair de casa e ir nas unidades médicas sem necessidade para diminuir os riscos de uma contaminação. O prefeito Fernando Fernandes também falou na sexta-feira, dia 27, em um vídeo divulgado nas suas redes sociais, sobre a necessidade da quarentena para que muitas pessoas não se contagiem ao mesmo tempo e sobrecarreguem a área da saúde.
“O sistema entra em colapso e não teremos como atender a todos que necessitarem, seja da rede pública ou privada. Outros pacientes, como os enfartados, os com derrame, os com câncer e vítimas de acidente, também não terão onde ser atendidos porque as UTIs vão estar ocupadas", explica.