Moradores do Jd. Mimás, em Embu das Artes, reclamam de arrastões no bairro
Moradores do Jardim Mimás, em Embu das Artes, estão revoltados com os arrastões que dizem ter acontecido no bairro nos últimos dois dias. Segundo relatam, dois homens em uma motocicleta estão abordando pessoas para roubar e a situação tem causado indignação nos munícipes. Além de celulares e carteiras, já chegaram a levar uma motocicleta.
Imagens das câmeras de segurança que mostram a ação dos bandidos em dois assaltos na manhã desta quinta-feira, dia 31, foram postadas nas redes sociais. No primeiro vídeo, a dupla aborda um homem na rua Alemanha e rouba sua motocicleta. Já no segundo, com o veículo que acabaram de roubar e mais uma moto que já estava sendo usada, eles assaltam uma moça na rua Jorge Balduzzi que estava indo trabalhar.
A vítma subia a rua pelo lado esquerdo quando foi abordada pelo rapaz da moto, seguido pelo comparsa. Uma outra moça que também andava pelo outro lado corre assim que percebe a ação criminosa para não ser assaltada também. Os bandidos pegam a bolsa da mulher e logo em seguida fogem.
"Depois que assaltaram ela, também roubaram outro cara. Isso foi questão de minutos", relatou uma amiga da moça que preferiu não se identificar. "Também tentaram assaltar outro cara ontem. Disseram que foram os mesmos. Está muito complicado", disse.
A situação tem revoltado os moradores, que pedem mais segurança no local. Em uma publicação no Facebook a qual a reportagem teve acesso, uma mulher critica a falta de atenção em relação aos assaltos. "Estes são apenas dois vídeos entre mais de 7 assaltos só de ontem para hoje", diz.
"As ruas Dona Amélia e a Jorge Balduzzi são muito perigosas porque são muito desertas. Até a parte da escola ainda tem movimento, mas tem um pedaço da descida e perto do cemitério que é tudo vazio", disse ainda a amiga da vítima, que também relatou que os familiares da moça que não moram no bairro estão preocupados com sua segurança.
A reportagem procurou a Polícia Militar para checar quais são as ações da corporação no bairro para coibir este tipo de crime, mas até a publicação desta matéria não teve retorno.