Vítimas de vários estados acusam três moradoras de Taboão de dar golpe usando vendas pela internet
Três mulheres moradoras de Taboão da Serra estão sendo acusadas de praticar golpe em vendas pela internet por meio do Facebook e Instagram, em vítimas de várias cidades de São Paulo e dos estados do Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso, Maranhão e Rio Grande do Sul. As vítimas procuraram a reportagem do Jornal na Net enviaram BOs, comprovantes de pagamento e prints de conversa para denunciar a prática. Segundo as vítimas, três mulheres identificadas como Alessandra, Kimberly e Amanda oferecem em páginas da internet roupas do Brás, com baixo custo e entrega para o todo o Brasil. Ninguém sabe precisar a quantidade de vítimas nesse suposto golpe.
“As páginas mostravam as peças. A pessoa escolhia e pagava e elas davam prazo de entrega que nunca era cumprido. Depois ficavam enrolando até que a pessoa pedia o dinheiro de volta. Ai, elas prometiam que iam devolver, davam mil desculpas e não faziam. Teve casos em que chegaram a enviar o comprovante de depósito do dinheiro. O comprovante tinha o valor total mas dentro do envelope elas mandaram R$ 2”, detalhou uma vítima do Mato Grosso.
As vítimas relatam que depois de escolher as peças desejadas faziam o depósito numa conta da Caixa, em nome de uma mulher chamada de Cleonice de Souza. A conta foi encerrada recentemente. As vítimas contam que as páginas usadas no golpe eram Atacado Master, Namastê e Lolo Atacados de Luxo.
As vítimas das mulheres de Taboão se uniram em vários grupos, trocaram informações e registraram boletins de ocorrência em seus estados de origem. Descobriram que as três mulheres são a mãe e duas filhas.
Também conseguiram levantar dois endereços um deles no São Judas e outro no jardim Clementino. Agora, as vítimas aguardam que as acusadas sejam ouvidas pela Polícia de Taboão da Serra. Todos querem a mesma coisa: a devolução do dinheiro que pagaram para ter as roupas que escolheram nas páginas envolvidas no suposto golpe.
Há várias queixas semelhantes contra as páginas citadas nessa reportagem nos sites de reclamação dos consumidores. Quem faz compras pela internet deve estar sempre atento para não correr o risco de sofrer golpes similares. Os especialistas sempre alertam que é preciso pesquisar sobre as empresas de vendas on line antes de efetuar qualquer compra.
Até que a polícia investigue o caso o Jornal na Net não vai revelar a identidade das mulheres acusadas pelos golpes.
O outro lado
Em contato com a reportagem do Jornal na Net, uma mulher que se identificou como sendo Kimberly, relatou que os fatos citados na reportagem foram praticados por sua irmã, de nome Amanda. Kimberly disse que ela e a mãe, identificada como Alessandra, não tem qualquer relação com os crimes citados pelas vítimas. Ela garantiu que as páginas usadas no golpe eram unicamente de Amanda.
“Nós não temos nada haver com isso. Ela errou, mas errou sozinha, a família não tem nada haver com isso”, relatou Kimberly por telefone.