Imunização contra a gripe está abaixo do esperado em Taboão da Serra
A Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe foi prorrogada em todo o Brasil até o dia 15 de junho. Em Taboão da Serra, apesar do prazo para que as pessoas procurassem as unidades de saúde, muita gente que faz parte do público-alvo da campanha ainda não foi imunizada.
Segundo dados divulgados pela secretaria de saúde do município nesta quinta-feira (7), o número de gestantes vacinadas na cidade foi de apenas 33% e o de crianças, somente 40%, bem abaixo do esperado. Já quando se trata dos profissionais da saúde, os números são um pouco mais animadores: 58,76% já se vacinaram, porém ainda está bem longe do ideal.
Os idosos, que também fazem parte do público-alvo desta campanha, estão fazendo a diferença. Já foram imunizados na região 89,49% de pessoas com mais de 60 anos. Os professores também têm procurado as UBSs e 83,76% deste grupo já tomou a vacina contra a gripe em Taboão.
Grupos de risco
A escolha desses grupos se deve ao fato de serem mais vulneráveis aos efeitos da gripe e sofrerem mais com seus sintomas e desdobramentos. A lista inclui:
• Crianças de 6 meses a 5 anos
• Pessoas com mais de 60 anos
• Gestantes
• Mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias
• Profissionais da saúde
• Professores da rede pública e particular
• População indígena
• Portadores de doenças crônicas, como diabetes, asma e artrite reumatoide
• Indivíduos imunossuprimidos, como pacientes com câncer que fazem quimioterapia e radioterapia
• Portadores de trissomias, como as síndromes de Down e de Klinefelter
• Pessoas privadas de liberdade
• Adolescentes internados em instituições socioeducativas, como a Fundação Casa
Imunização no Brasil
No Brasil, já foram imunizados 35,6 milhões de pessoas, segundo dados do Ministério da Saúde. A meta é que pelo menos 54,4 milhões de brasileiros sejam imunizados até o fim da campanha. Se houver disponibilidade de vacinas, os municípios poderão estender para crianças com idade entre 05 e 09 anos e também adultos de 50 e 59 anos.
Vacinação na rede privada
Para as pessoas que não fazem parte do público-alvo, é possível tomar a vacina em clínicas particulares. O preço varia de 100 a 200 reais.
Ao contrário da rede pública, que distribui a versão trivalente do imunizante, esses lugares geralmente disponibilizam a tetravalente. A diferença está na presença de um quarto tipo de vírus na composição, o que eleva o nível de proteção. Além das cepas H1N1, H3N2 e do tipo B Yamagata, ele resguarda contra o tipo B Victoria.