Após operação do Exército, caminhoneiros começam a deixar a Régis Bittencourt

Após dez dias de protestos contra a alta do combustível, os caminhoneiros começam a deixar a rodovia Régis Bittencourt, na manhã desta quarta-feira (30), em Embu das Artes. No local, cerca de 600 militares participam da operação realizada pelo Exército, que está atuando para ajudar e auxiliar os manifestantes que desejam sair da via em segurança.

De acordo com o general Luis Eduardo Ramos Baptista, foram levantadas informações junto a Polícia Rodoviária Federal e Polícia Militar de São Paulo, de que caminhoneiros estavam sendo agredidos e desejavam sair dos locais da manifestação, mas não se sentiam seguros.

O general ainda diz que, se algum caminhoneiro quiser permanecer na rodovia, os militares não farão uso de força. Mais cedo, os manifestantes foram alertados de que a tropa de choque estava a caminho da rodovia.

A Régis Bittencourt representa um dos principais pontos de mobilização dos caminhoneiros nos últimos dez dias. Hoje, pela manhã, antes da operação do Exército, registrava uma extensão de 3 km de caminhões com motores desligados no local.

Pouco antes do meio dia foi confirmado que não existe mais bloqueio em nenhum ponto da Régis. No km 280, onde havia maior concentração de caminhoneiros, as vias já estão totalmente liberadas.

Alguns oficiais do Exército ainda permanecem no local. Eles ficarão na região enquanto houver caminhoneiros nos postos espalhados pela rodovia. Segundo os oficiais, os poucos caminhões que ainda estão no acostamento só permaneceram ali porque tiveram algum problema mecânico, mas que devem sair a qualquer momento.

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