População de Embu, Itapecerica e Taboão já sentem impacto da falta de combustível

A população de Embu, Itapecerica e Taboão já sentem o impacto causado pela paralisação dos caminhoneiros. A falta de combustível já obrigou empresas de ônibus reduzir a frota, quando o combustível acaba os ônibus param de circular. Postos já fecharam por falta de combustível, aqueles que ainda possuem as filas são quilométricas e o tempo de espera é de 40 minutos para conseguir abastecer.

Os postos de gasolina que ainda possuem combustíveis possuem preços variados, alguns deles já foram multados por aumentar de forma abusiva os valores.

A paralisação afetou também a vida de trabalhadores que sofre com a falta de condução e com o trânsito caótico devido à paralização e as diversas manifestações de apoio que estão sendo realizadas em diversos pontos da cidade.

Trabalhadores lamentam a situação de caos que estão vivendo, mas muito deles são a favor da greve e afirmam que só assim o poder público pode tomar alguma posição.

“Está complicado pra gente sair de casa pra trabalhar, porque não sabemos se vai ter ônibus e nem se o trânsito vai estar liberado, mas sou a favor da paralisação, acredito que só assim o governo pode tomar alguma decisão em beneficio do povo”, disse Leandro Oliveira que é auxiliar de serviços gerais e mora em Embu das Artes.  

Uma moradora de Taboão da Serra optou por ir trabalhar de ônibus porque não conseguiu abastecer o carro e não tinha chegar em Itapecerica porque o carro já estava na reserva.

“Vou ter que ir trabalhar de ônibus, porque ontem a noite não consegui abastecer o carro, foi em três postos e não tinha combustível, eu tinha que ir até Itapecerica da Serra e meu carro já estava na reserva não ia ter como eu chegar lá”, lamentou Analíce que é supervisora de vendas.

Para garantir o recolhimento do lixo e o abastecimento dos ônibus, a prefeitura de São Paulo entrou com uma liminar na justiça.

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